terça-feira, 23 de outubro de 2012

Visita de princesas...

Hoje duas lindas princesinhas visitaram o Grupo Anjos da Vida. As crianças fazem a alegria dos nossos encontros e hoje tivemos a honra de receber a caçulinha do grupo. Parabéns papais Carlos e Juli vocês são uma família linda!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Política centenária multiplica adoção de adultos no Japão

Atual presidente da montadora Suzuki, Osamu Suzuki, é o quarto filho adotivo a controlar a companhia.
 
Mariko Oi
Da BBC Brasil
O Japão tem a segunda maior taxa de adoções do mundo, com 80 mil ao ano. Mas a maioria dessas adoções não é de bebês ou crianças, mas de homens adultos na faixa dos 20 ou 30 anos. Isso tem origem numa prática centenária, que surgiu como resposta ao dilema da sobrevivência dos negócios familiares sem um herdeiro homem para gerir o negócio.
A história tem início no ano 717, quando, segundo conta a lenda, o deus do monte Hakusan visitou o monge budista Taicho Daishi em um sonho e disse a ele para encontrar uma fonte de águas termais no vilarejo próximo de Awazu - onde hoje está a cidade de Ishikawa. Daishi descobriu o lugar e ordenou ao seu seguidor Garyo Hoshi que construísse uma pousada no local.
Garyo Hoshi, por sua vez, ensinou preceitos do budismo aos visitantes e adotou um filho como sucessor, ao qual deu o seu apelido de infância, Zengoro. Assim teria começado o negócio familiar mais longevo do mundo, segundo o livro Guinness World Records. Desde então, por quase 1.300 anos, o hotel e o nome - Zengoro Hoshi - vem sendo mantido pela família ao longo de 46 gerações.
Mas num país em que um filho homem normalmente recebe a incumbência de ser o herdeiro da família, como eles conseguiram ter sempre filhos homens? Aí é que está o segredo. "Quando havia somente meninas, adotamos o marido de uma das filhas", diz o último Zengoro Hoshi. "Inclusive meu pai se juntou à família Hoshi por casamento e foi adotado", conta.
Decisão pragmática
A prática única de adoções de estilo japonês é conhecida como Mukoyoshi. "Historicamente, a prática tem sido muito mais comum em famílias da parte oeste do Japão, onde famílias de mercadores tentavam escolher os sucessores mais capazes", explica a socióloga Mariko Fujiwara, do Instituto Hakuhodo.
Se a família não tinha um filho considerado capaz de suceder o pai, tentava encontrar um homem mais capaz para se casar com uma de suas filhas. "Era uma decisão muito pragmática para garantir a sobrevivência do negócio familiar", observa.
Mesmo hoje em dia, a grande maioria das companhias japonesas são consideradas negócios familiares. Elas incluem nomes conhecidos como as montadoras Toyota e Suzuki, a fabricante de câmeras Canon ou a indústria de molhos Kikkoman. A Suzuki é conhecida por ter sido gerenciada por filhos adotivos. O atual presidente da empresa, Osamu Suzuki, é o quarto filho adotivo em sequência a administrar a companhia.
"Negócios familiares que são administrados por genros estão em muitos casos muito melhor do que os negócios familiares gerenciados por seus próprios filhos", afirma Yasuaki Kinoshita, da Nissay Asset Management, que investe em companhias japonesas. "Quando eu tomo a decisão de investir em uma companhia aberta que ainda pertence a uma família, os principais pontos negativos são a administração corporativa e a sucessão", diz.
Sobrenome adotado
Na Matsui Securities, o quarto presidente da companhia, Michio Matsui, foi adotado e assumiu o sobrenome da família proprietária da empresa. "Eu era o filho mais velho, então fiquei um pouco hesitante de ser adotado por outra família", conta. "Mas meus pais biológicos disseram que talvez isso fosse meu destino."
Historicamente, porém, a mudança de sobrenomes não era um grande problema, porque muitos simplesmente não tinham sobrenomes. "Há somente 150 anos, as pessoas não tinham sobrenomes a não ser que viessem de uma classe social importante de samurais", explica a socióloga Fujiwara. "E quando você mudava seu nome, era normalmente porque havia recebido um novo nome como um prêmio por algo que tivesse conquistado", diz.
Site de encontros
Chieko Date criou um site de encontros para mulheres que procuram maridos dispostos a serem adotados por suas famílias. "Há seguramente uma demanda, porque a taxa de nascimentos no Japão vem caindo, e muitos pais somente têm uma filha", diz.
"Muitos homens também estão procurando oportunidades de usar sua capacitação para os negócios fora do mundo corporativo, porque no atual clima econômico, subir na hierarquia das empresas é muito mais difícil", acrescenta Date.
Tsunemaru Tanaka se inscreveu recentemente no site. Ele estabeleceu um negócio de sucesso, mas o perdeu para sua ex-mulher, que também era sua sócia. Agora, ele quer ser adotado para assumir um negócio familiar.
"Não tenho problemas em mudar meu sobrenome, porque eu vejo isso como um apelido dado pelo governo para o registro familiar", diz. "Tenho confiança de que meus conhecimentos podem ser úteis, então se há uma chance de que eu herde um negócio familiar e o torne bem-sucedido, isso seria bom para todo mundo", afirma.
Ele já se reuniu com seis mulheres com a ajuda do site, mas até agora não encontrou sua parceira ideal. "Eu procurei informações sobre as companhias que as famílias dessas mulheres possuem", conta. "Não vou me casar com suas empresas, mas ainda assim queria saber mais."
Expectativas claras
Para Fujiwara, os homens que se casam com mulheres cujas famílias são proprietárias de empresas já sabem o que se espera deles. A socióloga diz ter descoberto já na idade adulta que seu próprio avô foi adotado dessa maneira. "Do homem adotado se espera que seja um marido e um pai bom e carinhoso e também um homem de negócios capaz", diz.
Segundo ela, se essas expectativas ficam claras desde o início, como em um acordo de negócios mútuo, pode ser mais fácil de administrar que um romance ardente.
Fonte:http://noticias.terra.com.br/noticias

terça-feira, 11 de setembro de 2012

ABERTAS AS INCRIÇÕES PARA O VI CURSO

Estão abertas as inscrições para o VI Curso de Preparação de Postulantes a Adoção.
Prazo: 10 a 23 de setembro
Local: Rua 916, nº 461, entre a 3ª e 4ª av. Fone: (47) 3363-4590
Horário: de segunda a sexta, períodos matutino e vespertino, horário comercial.

FAMÍLIA


Nas palavras da nossa coordenadora Lenita Novaes, quando nasce uma criança, nasce uma mãe, um pai, uma tia, tio, avô, avó, todos nascemos com a vinda de uma criança. Temos nascido no Grupo Anjos da Vida de forma muito especial. A família vai muito bem e obrigada e, aumentando a cada dia! Mas, a história de cada nascimento é única e poder participar destas histórias é um privilégio!
Trabalhar com projetos de vidas é uma responsabilidade grande e... irrevogável.
Parabéns aos novos papais e mamães! Que Deus abençoe cada novo nascimento!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

V Curso de Preparação de Postulantes a Adoção


Fortalecendo o Sistema de Garantias dos Direitos da Criança e do Adolescente na promoção do direito a convivência familiar; o Grupo Anjos da Vida, por meio do Projeto Passos de Anjos inicia na terça-feira, dia 05 de junho, o V Curso de Preparação de Postulantes a Adoção. O Projeto é desenvolvido desde o 2º semestre de 2010 e já formou 106 postulantes.
Os módulos trabalhados perpassam as áreas da psicologia, direito, medicina e assistência social e o curso é realizado no período de três meses, todas as terças.

Ainda na segunda, dia 04 acontece o encontro quinzenal do Grupo de Estudos e Apoio a Adoção. Este grupo é composto por pais que já tem os seus filhos, os que estão aguardando e também é aberto a todos que queiram discutir a temática da adoção.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sobram pais na fila de espera para adotar uma criança em Santa Catarina

 
Aline Rebequi

Santa Catarina tem hoje mais que o dobro de pretendentes à adoção do que crianças e adolescentes na fila de espera para ganhar uma família. Pelos números, não haveria ninguém esperando por um pai e por uma mãe nos 168 programas de acolhimento do Estado.

O problema está na escolha: 80% dão prioridade a menores de três anos, perfil que representa apenas 4% das crianças. Gelson Merisio, presidente da Assembleia Legislativa de SC, há alguns anos também pensava assim. Adotou dois recém nascidos. Com o tempo percebeu que criança faz um pai feliz com qualquer idade e mudou de ideia.

Diante da matemática que não fecha no Estado, ele uniu a experiência da adoção ao poder que tem nas mãos como presidente da AL e contribuiu com o lançamento da Campanha Adoção - Laços de Amor, em maio do ano passado, que estimula a adoção tardia, múltipla (grupos de irmãos) e também de crianças deficientes através de histórias reais, mostrando como os laços de amor nascem entre pais e filhos independente de idade, gênero ou qualquer outra condição.

Ao falar sobre sua vida pessoal quase esquece que seus filhos não são biológicos. Como qualquer outro pai coruja, tem a foto dos pequenos, Nicole, 3 anos e Arthur, 13, na capa de abertura do celular. Se enche de orgulho quando fala dos dois e sinaliza a possibilidade de adotar mais um, desta vez, maior de três anos.

— Queremos quebrar tabus e preconceitos que um dia também fizerem parte da minha vida. As pessoas têm medo de não conseguir firmar vínculos com uma criança mais velha, mas a idade dela não interfere em nada — diz.

Merisio também esperou pelas crianças. Foi quase um ano pelo Arthur e cinco anos por Nicole. Hoje, em meio a tantos compromissos políticos, Merisio encontra uma brecha na agenda para brincar de balanço no quintal de casa.

Gelson e Márcia Merísio estavam casados há 10 anos e não tinham filhos quando decidiram adotar. Márcia lembra que no início o casal teve um pouco de dificuldade até descobrir que Arthur era autista. Mesmo assim, o menino toca guitarra e joga xadrez. Ver filmes com a família é uma das suas atividades preferidas.

— Adoção é uma oportunidade única. Não é uma ajuda só para elas, mas também para os pais — recomenda.

Campanha retorna em 25 de maio
Realizada em Santa Catarina pela Assembleia Legislativa, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil e Tribunal de Justiça, a Campanha Adoção - Laços de Amor será relançada a partir do dia 25 de maio, próxima sexta-feira.

Na mídia e no portal da campanha, www.portaladocao.com.br serão revistas histórias reais e de sucesso sobre adoção tardia, de grupos de irmãos e de crianças com necessidades especiais.
Os resultados do primeiro ano da campanha
— 2,2% é o aumento no número de crianças para adoção de 2011 para 2012
— 42 pretendentes tomaram a decisão de adotar depois da campanha
— 18% é o número de pretendentes que mudaram de ideia e resolveram aceitar crianças com mais de três anos depois da campanha
— 7 audiências públicas foram realizadas pelo Estado
— Foi identificada a necessidade de agilizar os processos e ampliar o quadro de profissionais nas casas de acolhimento (psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, técnicos)
— Sensibilização de interessados para adoção tardia. Em um ano, os vídeos foram acessados 10.704 vezes e o site 23.264 vezes.
— O Tribunal da Justiça fez levantamento estadual e elaborou um Relatório de Visitas aos Programas de Acolhimento Institucional.
Uma matemática que não fecha
1.652 é o número de crianças para adotar
3.560 é o número de pessoas que querem adotar uma criança
80% escolhem menores de três anos
4% das crianças para adotar tem menos de três anos
O que será feito em 2012
— 4 de junho, no Ministério Público, um evento discutirá soluções para melhorar o acolhimento das crianças;
— Comunicação direta com os inscritos para adotar: envio de material da campanha na tentativa de ampliar o perfil de filho buscado (mais velhos, grupos de irmãos e com necessidades especiais).
— Será sugerido à Secretaria de Assistência Social do Estado a criação de um grupo multidisciplinar de atendimento às adoções tardias realizadas para dar suporte às famílias e crianças no período de adaptação.
— Será criado uma central de atendimento por telefone para auxiliar os pais que adotaram crianças a resolver conflitos familiares e melhorar a adaptação. A implantação está prevista para junho deste ano.
*Colaborou Darci Debona
fonte:http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2012/05/sobram-pais-na-fila-de-espera-para-adotar-uma-crianca-em-santa-catarina-3762873.html

ALPB instalará a Frente Parlamentar em Defesa da Adoção de Crianças e adolescentes


A Frente Parlamentar em Defesa da Adoção de Crianças e Adolescentes – Pró-adoção - propositura da deputada estadual (PPS) Gilma Germano, será instalada na ALPB, na quarta-feira (23), no auditório João Eudes, às 15 horas. A instalação da frente consiste na construção de um instrumento que se destina, no âmbito do Poder Legislativo do estado da PB, a apoiar, incentivar, debater, desenvolver e fomentar as políticas públicas de adoção de crianças e adolescentes.

Gilma Germano, que pauta seu envolvimento com a adoção pela defesa dos direitos das crianças, refere-se à causa com zelo: “O respeito à criança como digna da proteção integral e do afeto necessário para que se desenvolva bem, deve ser uma preocupação de todos. E temos um número significativo de crianças abandonadas, à espera de um lar, precisamos debater amplamente esta questão. A militância em prol da adoção consciente, pautada no altruísmo, é uma das formas de cuidar das nossas crianças.”

A proposta de lançamento da Frente foi abraçada também pelos deputados Adriano Galdino, Anísio Maia, João Gonçalves, Léa toscano e Toinho do Sopão. E consta de uma das programações da 1ª Semana Estadual da Adoção, instituída pela Lei 9.565/2011, de autoria da parlamentar Gilma Germano. Na ocasião, haverá uma palestra proferida por Raísa Fernandes, que tem estudado o tema com o enfoque na Adoção Consentida.
fonte: http://www.pbagora.com.br/conteudo.php?id=20120523114644&cat=politica&keys=alpb-instalara-frente-parlamentar-defesa-adocao-criancas-adolescentes

Dia Nacional da Adoção

No dia 25 de maio é comemorado o dia da adoção, criado em 1996 no I Encontro Nacional de Associações e grupos de Apoio à Adoção.
A adoção é um ato de amor, é também um ato jurídico que legitima a criança todos os direitos e deveres de filho e dá aos pais a possibilidade do exercício da paternidade e da maternidade.

O projeto de vida de muitas pessoas é acolhido, em Balneário Camboriú pelo Grupo de Estudos e Apoio a Adoção Anjos da Vida que promove encontros quinzenais aberto a todas as pessoas que tenham interesse pela temática da adoção.

Estes encontros possibilitam a formação de vínculo e o grupo é hoje uma grande família que não para de crescer e colher resultados positivos. Dizemos que são os milagres da vida, a experimentação do amor de múltiplas formas. Acreditamos que os conceitos construídos pelo grupo nos aproximam de um pensamento mais humano!

A partir de 2010 o grupo também desenvolve o projeto "Passos de Anjos". Por meio desse projeto é ministrado um curso de preparação de postulantes a adoção. Até o final de 2011 o curso realizou-se com 40 alunos divididos em turmas de 20 e encontros quinzenais. Em 2012 adotamos uma metodologia de 20 alunos com encontros semanais e duração de 3 meses. Coordenação, administrativo, pedagoga, assistente social, psicólogas, adovogada e um médico fazem parte da equipe que ministra o curso e coordena os encontros do grupo.

No Dia Nacional da Adoção esta equipe estará conscientizando a comunidade em alguns pontos da cidade e também divulgando a temática junto a imprensa.

Toda mulher é mãe


Mesmo que nunca tenha gerado um filho.
Mesmo que nunca venha gerá-lo.
Toda mulher é mãe.
Primeiro da boneca.
Mais tarde do irmãozinho.
Casada, é mãe do marido, antes de sê-lo dos filhos.
Sem filhos, será mãe adotiva ou madrinha.
Entregará a alguém os benefícios do seu amor.
Os sobrinhos, os filhos alheios, talvez uma justa causa.
Joana D´Arc foi mãe de sua causa e por ela morreu queimada, como qualquer mãe morreria por seu filho.
Quantas mulheres, que a vida não escolheu para a maternidade de seus próprios filhos, não se tornaram mães das próprias mães?
Quantas?
Ou do pai ou do avô.
A maternidade é irreprimível.
Como uma fonte de água que uma pedra obstrui, ela vai brotar mais adiante.
A freira é filha de Deus, mas numa repetição perpétua do mistério da Virgem, torna-se mãe de Jesus.
Na guerra, a mulher é mãe dos feridos, mesmo que usem outras bandeiras e vistam outro uniforme.
A maternidade não tem fronteiras, não tem cor, não tem preferências.
É das poucas coisas que bastam a si próprias.
Tem a sua própria religião.
Tem a sua própria ideologia
.
Causa, origem, começo.
Toda mulher é mãe.

domingo, 20 de maio de 2012

FORMATURA DA 4a TURMA DE PAIS

Neste dia 19 de maio, no Instituto Sentir, formamos mais uma turma de pais postulantes à adoção. Momento mágico, no qual o quarto grupo formado através do Grupo de Estudos e Apoio à Adoção Anjos da Vida, externou suas emoções por ter alcançado mais uma etapa em busca do seu sonho de formar uma nova família.
 A diretoria, também emocionada, realizou uma bela solenidade. Parabéns a todos.
Texto e foto Silvia Bomm - formada na 1a turma e mamãe  há quatro meses.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Algo inexplicável...




Do tempo nasce o amor
Da alma a emoção
Da vivência todo o carinho
Nascido da gratidão

Trago-te junto ao peito
Em forma de uma canção

És meu tesouro
És minha vida
Minha amada
Minha flor querida
Mamãe "do coração"!

Rolf Hornburg


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Festa no ninho!


Uma doce presença contagiou a todos ontem, no grupo... o relato, a experiência e a emoção trazidas pela mais nova mamãe do grupo renova a esperança e a fé no mundo! A vinda de uma criança é sempre um presente, uma benção. A alegria tomou conta do nosso ninho!


Compartilhar, acolher, aninhar...

segunda-feira, 7 de maio de 2012

CONVITE

O Grupo de Estudos e Apoio à Adoção Anjos da Vida, com muita honra, convida Vossa Senhoria e família para a Formatura do IV Curso de Preparação de Postulantes à Adoção – Projeto "Passos de Anjos" a realizar-se no dia 19 de maio de 2012, às 19h30, no Instituto Sentir, na rua 916, nº 461, entre a 3ª e 4ª av.

Rita de Cássia Valério
Coord. Geral

Rolf Hornburg
Presidente
  

Adoção legal - Casos irregulares na mira da justiça

Quatro famílias respondem processo judicial em Jaraguá do Sul, enquanto 116 pessoas esperam na fila regularmente.


Débora Kellner
Publicado 05/05/2012

 
Acabar com as adoções irregulares de crianças e valorizar o processo legal. Esses são os objetivos do Promotor Rafael Meira Luz ao instaurar o inquérito civil. Ele quer alertar sobre as consequências judiciais das chamadas“adoções diretas”.
Quando uma família adota uma criança sem passar pela orientação de assistentes sociais e sem o acompanhamento judicial, a situação é considerada criminosa e os pais adotivos podem perder a guarda. “Adotar dessa forma não é um ato de amor e a família se baseia em uma mentira”, afirma o promotor.
Comum na região, a adoção irregular traz perigos para a família. Hoje, existem quatro casos sendo julgados em Jaraguá do Sul e Corupá. Para o promotor Meira Luz “quando a situação não é regularizada, todos vivem com medo de uma visita do oficial de justiça ou com constrangimento de os pais biológicos, e não os adotivos, estarem registrados”. A partir de agora, começa uma campanha de esclarecimento para que esses casos sejam denunciados por vizinhos, professores e funcionários do posto de saúde.
Essas famílias não respeitam a fila de adoção,que hoje, em Jaraguá do Sul, tem 116 pretendentes.“Para adotar legalmente não é difícil e nem demorado no que depende do poder judiciário. Entre a entrega dos documentos no fórum e a sentença de que o candidato é apto leva de dois a seis meses. O que mais demora é encontrar a criança no perfil desejado”, esclarece Meira Luz.
Para ajudar pessoas que querem adotar uma criança, o Setor Psicossocial do Fórum realiza toda última sexta feira do mês, às 17h30, uma palestra de esclarecimento das dúvidas. Priscila Larratea Goyeneche, assistente social, acredita na importância do suporte dado às mães que não podem permanecer com seu filho. “A gente orienta que, se a mãe não pode criar o filho, que ela entregue para o processo de adoção sem culpa. Nós não penalizamos e nem julgamos essas famílias, queremos é dar um acompanhamento correto para essas crianças”, salienta ela.

Fonte:http://www.ocorreiodopovo.com.br/seguranca/adocao-legal-casos-irregulares-na-mira-da-justica-9682870.html

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Juiz concede salário-maternidade de 120 dias para mães adotivas


Agência EstadoAgência Estado


A Justiça Federal de Santa Catarina determinou ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que conceda salário-maternidade de 120 dias a todas as seguradas da Previdência Social que adotarem ou obtiverem guarda judicial com objetivo de adoção — sem importar a idade da criança. A sentença foi dada pelo juiz Marcelo Krás Borges, da 1ª Vara Federal de Florianópolis, que determinou a suspensão do dispositivo da lei de benefícios que prevê 120 dias apenas para o caso de adoção de menores de um ano. A lei estabelece períodos menores se a criança for de mais idade. A determinação deve ser cumprida imediatamente e tem efeitos em todo o país.
O juiz considerou que a previsão de períodos menores, se a criança tiver entre um e quatro anos (60 dias) ou entre quatro e oito (30 dias), contraria a Constituição, que protege a família e veda a discriminação entre os filhos. "É indispensável que a criança adotada possua um contato e uma intimidade nos primeiros meses de adoção, a fim de que possa se adaptar à nova vida e se adequar à nova família", afirmou Borges. "Se o pai ou a mãe passar o dia no trabalho e não der a acolhida e o carinho necessário nos primeiros meses, é possível que a adoção não tenha sucesso, ficando o futuro da criança adotada perdido", observou o juiz.
A sentença também determina ao INSS que prorrogue o benefício, até que atinja 120 dias, das seguradas que estão em gozo de períodos menores. A multa em caso de descumprimento será de R$ 10 mil por dia. O presidente do INSS receberá ofício para cumprir a determinação com urgência, em âmbito nacional. A sentença foi proferida na quinta-feira (3/5), em uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Federal. Cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-4.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Campanha em SC incentiva adoção de crianças com mais de três anos

Campanha em SC incentiva adoção de crianças com mais de três anos
Cerca de 80% das famílias que estão na fila de espera para "adoção" buscam meninas de no máximo três anos e sem irmãos.

Já faz mais de dez anos que o Jornal Nacional reserva um tempo para valorizar a ação de pessoas que ajudam outras pessoas. E você reconhece essas reportagens logo no início - porque elas sempre começam com uma marca forte, que tem as cores da bandeira do Brasil e uma frase musical do nosso hino.
A edição desta terça-feira (10) traz, mais uma vez, um exemplo desse Brasil bonito. Em Santa Catarina, a gente mostra o resultado de uma campanha que incentiva casais a adotarem crianças mais velhas e adolescentes.
Quando Mariá viu Juliana pela primeira vez ficou encantada. A menina tinha seis anos e morava num abrigo. “Foi amor à primeira vista. Eu senti que aquela era a criança que eu queria adotar”, conta a professora Mariá Nascimento Pereira.
Mas aí veio a surpresa. “A Juliana correu para o meu colo e disse: ‘mas tem um problema’. Eu perguntei: qual é ? ‘tia, eu tenho mais três irmãs’", lembra.
O marido levou um susto. Fabio e Mariá já tinham dois filhos biológicos.
“Triplicar o time não é fácil, mas nós decidimos encarar”, afirma o professor Fábio Nascimento Pereira.
Hoje a família não tem dúvidas: o que triplicou foi o amor entre eles.
“Eu sinto vontade de falar para todo mundo que eu tenho a melhor família do mundo, a mais feliz, a mais alegre, a melhor família”, diz Mariá.
Histórias como esta são raras no Brasil. Cerca de 80% das famílias que estão na fila de espera para "adoção" buscam meninas de no máximo três anos e sem irmãos.
O desejo de encontrar uma criança "ideal" afasta os pais dos possíveis filhos adotivos. Para reduzir esta distância, Santa Catarina criou a campanha laços de amor.
Os vídeos produzidos e exibidos no estado incentivam a adoção de crianças que já passaram dos três anos de idade.
“Os pais imaginam que essas crianças que sofreram muito na sua vida até então, tenham numa nova vida marcas do passado. E isso, muitas vezes, preocupa e assusta. As experiências práticas mostram o contrário, mostram crianças sedentas de carinho que retribuem por dez aquilo que recebem dos pais adotivo”, explica o Deputado Gelson Merísio.
Gabriel já tinha sete anos e poucas esperanças de ser adotado quando Iria abriu os braços para ele.
“Foi crescendo o nosso amor, a nossa simpatia, a nossa afinidade e foi assim. Eu estou cuidando do Gabriel, ele está cuidando de mim, e nós somos felizes juntos porque é um momento especial para nós dois”, afirma a aposentada Iria Guterrez.
Amparadas, as crianças ganham confiança para construir o futuro: “Eu estou estudando muito porque eu quero ser juíza e o meu sonho é ajudar outras crianças a serem adotadas também”, diz Ana Claudia, de 15 anos.
“Não precisa esperar um filho, mas sim conhecer um filho”, acredita Juliana Nascimento Pereira, de 13 anos.
Essa campanha envolve o Ministério Público, o Tribunal de Justiça, a Ordem dos Advogados e a Assembléia Legislativa de Santa Catarina.
Fonte:http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=17950

Ser mãe é muuuuuito diferente de "ter filhos"!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Propostas em análise na Câmara visam facilitar processo de adoção

 

Diversas propostas em análise na Câmara pretendem facilitar o processo de adoção de crianças e adolescentes. São propostas que objetivam desde melhorar as condições de trabalho e financeira de mulheres e homens que adotam crianças até projetos que flexibilizam a fila existente para a adoção, permitindo a adoção direta, com permissão dos pais. Há propostas ainda que visam estimular a adoção de crianças mais velhas.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 146/12, do deputado Benjamin Maranhão (PMDB-PB), por exemplo, confere estabilidade provisória no emprego, por cinco meses, à mãe que adotar. Atualmente, essa estabilidade é assegurada pela Constituição Federal à gestante desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Segundo Maranhão, a ideia é assegurar a proteção e o bem-estar da criança durante sua adaptação ao novo lar. O parlamentar argumenta que a Constituição prevê a igualdade entre os filhos naturais e os adotivos.

O Projeto de Lei 3431/12, da deputada Erika Kokay (PT-DF), por sua vez, estabelece que a licença paternidade será de 120 dias quando o adotante único for homem. “Não pode haver diferença entre o tratamento legal dado à criança adotada só por mulher do tratamento dado à criança adotada só por homem”, argumenta a deputada. “Sempre se há de garantir o direito integral da criança adotada aos cuidados especiais do adotante, seja qual for seu gênero.”

Salário maternidade
Outras propostas visam assegurar a concessão de salário-maternidade de 120 dias para a mãe adotante, independentemente da idade da criança adotada. É o caso do Projeto de Lei 7761/10, do Senado Federal, que tramita com três apensados, e do PL 2967/11, de autoria conjunta dos deputados Gabriel Chalita (PMDB-SP), Alessandro Molon (PT-RJ) e Reguffe (PDT-DF). Atualmente, o período de pagamento do salário maternidade para as trabalhadoras que adotam crianças e adolescentes varia de acordo com a idade do jovem. Assim, quanto mais velho o filho, menor o período de recebimento.

“A proposta busca exatamente tratar de forma idêntica as pessoas que adotam crianças e adolescentes”, afirmam os autores do PL 2967/11, na justificativa da proposta. Eles acrescentam que as regras atuais acabam excluindo ainda mais os jovens que precisam de uma adoção tardia.

Outra proposta que pretende estimular a adoção tardia é o PL 1432/11, do deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP). Ele determina que o Poder Público conceda incentivos, inclusive fiscais, para a adoção de crianças maiores de três anos, e que dê preferências à tramitação dos processos dessas crianças.

Adoção direta
Também tramitam propostas (PL 1212/11 e apensado, o PL 1917/11) que permitem a adoção direta de crianças e de adolescentes (entregues pelos pais a conhecidos ou que tenham sido acolhidos por pessoas interessadas em adotá-los, independentemente da ordem de registro no cadastro de adoção).

Casais homossexuais
Também está sendo analisado pelos deputados o PL 2153/11, da deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), permite a adoção de crianças e adolescentes por casais homoafetivos. Ele foi apensado à proposta com objetivo exatamente contrário, de vedar a adoção de crianças por casais homossexuais (PL 7018/10). Enquanto a discussão não prospera no Parlamento, a Justiça já reconheceu a possibilidade de adoção por esses casais.

Fonte: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/DIREITOS-HUMANOS/412568

Agência Câmara promove hoje chat sobre estímulo à adoção

 
Arquivo/ Beto Oliveira
 
Garotinho quer lei que facilite a adoção de crianças que estão em abrigos.
A Agência Câmara realiza hoje, às 11 horas, um bate-papo com o presidente da Comissão de Legislação Participativa (CLP), deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), sobre medidas para incentivar a adoção de crianças no Brasil. Garotinho pretende priorizar, na comissão, propostas que facilitem especialmente a adoção de crianças acolhidas em abrigos.

“Pretendemos criar, aqui, uma lei que facilite a adoção de crianças que estão em abrigos”, ressalta Garotinho. Além disso, a ideia é sugerir, ao Executivo, mudanças no Cadastro Nacional de Adoção, ligado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). "Essa é uma questão muito importante para mim, que sou pai de cinco filhos adotivos", acrescentou.
Quando era governador do Rio de Janeiro, Garotinho concedeu bolsas de incentivo aos servidores do estado que adotassem crianças de abrigos. Na Câmara, ele apresentou proposta semelhante – o Projeto de Lei 1065/11, que institui o auxílio-adoção para o servidor público federal que acolher criança ou adolescente órfão ou abandonado. Porém, a Mesa Diretora determinou a devolução da proposta ao autor, por se tratar de matéria cuja iniciativa é privativa do presidente da República.
Situação atual
Atualmente, no Brasil, há cerca de 30 mil famílias habilitadas para adoção e 6 mil crianças em condições de serem adotadas. De acordo com o promotor público Murilo Digiácomo, do Paraná, a resposta para essa conta que não fecha é que as famílias brasileiras querem crianças de até três anos, brancas, sem irmãos e sem doenças. Em audiência pública sobre o tema, realizada em dezembro do ano passado pela Comissão de Seguridade Social e Família, ele explicou que muitas das crianças que podem ser adotadas imediatamente não estão nesse perfil.

Levantamento do Cadastro Nacional de Adoção mostra que 83% dos cadastrados desejam adotar somente uma criança e apenas 18% aceitariam adotar irmãos. Segundo a pesquisa, apenas 3% dos interessados querem adotar crianças com seis anos, sendo que a maioria das crianças disponíveis se encontra nessa faixa etária em diante. Com relação à cor, 91% dos pretendentes manifestaram preferência por crianças brancas, mas negros e pardos juntos representam quase 65% das crianças disponíveis.
Conforme a deputada Teresa Surita (PMDB-RR), para mudar essa situação, é preciso cumprir a Lei da Adoção (Lei 12.010/09), promovendo cursos e campanhas para mudar essa mentalidade no País. "Temos muitas crianças para serem adotadas, mas a falta de campanhas faz com que as pessoas não aceitem porque não estão dentro do perfil que elas querem", disse a parlamentar, que sugeriu a audiência realizada no fim de 2011.

No debate, a professora do Laboratório do Comportamento Humano da Universidade Federal do Paraná, Lídia Weber, apontou algumas dificuldades criadas pela lei, entre elas a insistência exagerada na reinserção familiar. Para a professora, apesar de a reintegração da criança em sua família ser a melhor alternativa, ela acredita que é esse o motivo de as crianças passarem da faixa etária mais desejada para adoção, fazendo com que elas acabem ficando nos abrigos.

Capacitação
Especialistas e promotores de Justiça que participaram da audiência afirmaram que, mais do que alterar a legislação existente, é preciso fazer valer a lei, porque ela não é cumprida. Segundo os especialistas, é preciso profissionalizar as pessoas que trabalham com adoção de crianças e adolescentes – dos funcionários de entidades não governamentais aos membros do Ministério Público e do Poder Judiciário.
Segundo Murilo Digiácomo, na maior parte do País, a adoção é tratada hoje com amadorismo e isso tem consequências graves para as crianças. Ele informou que há uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça para que todos os juízes que trabalham com adoção sejam assistidos por uma equipe interdisciplinar, capaz de analisar todas as condições envolvidas no processo. Ele pediu que essa recomendação seja transformada em uma resolução, com prazo para sua aplicação.
Durante o chat, os internautas poderão tirar suas dúvidas sobre o tema, apresentar sugestões e fazer perguntas ao deputado Anthony Garotinho. Bastará clicar no link que estará disponível no site da Agência para entrar na sala do bate-papo.

PR tem o segundo maior número de pais candidatos à adoção

A falta de planejamento familiar, o perfil dos casais em relação à idade e à raça das crianças colaboram para a dificuldade em zerar o número de crianças e adolescentes aptos a serem adotados. No entanto, candidatos a pais e especialistas sobre o tema afirmam que a morosidade do Poder Judiciário tem papel determinante na espera de ambos os lados – casais que querem adotar e crianças e adolescentes que desejam uma família.
O Grupo de Apoio à Adoção Recriar - Família e Adoção, ONG da capital paranaense que oferece orientação e apoio a casais candidatos a pais, realizou um levantamento que aponta uma demora de aproximadamente um ano para a habilitação dos casais interessados em adotar. Após a aprovação, são em média mais dois anos de espera para aqueles que desejam adotar grupos de irmãos; três anos para a adoção de uma criança acima de seis anos; e aproximadamente cinco anos para a adoção de um bebê de até um ano de idade.
“Neste tempo, muitas crianças vão perdendo gradativamente o ‘brilho dos olhos’ e amargando uma espera que não se concretiza de ter uma família, quer consanguínea ou não. Não há como mensurar as perdas na fase inicial da vida de um ser humano, principalmente diante de um quadro onde não há falta de pais habilitados nem impedimentos legais”, afirma Homero Cidade, parceiro da ONG Recriar e candidato a pai na fila de adoção.
O drama começa antes mesmo de ser cogitada a adoção legal. Em Curitiba, cerca de 1.300 crianças e adolescentes vivem em abrigos. Em todo o estado, são cerca de 4.500. Desde 2009, a Nova Lei de Adoção determina que os juízes das Varas da Infância e Juventude devem fazer relatórios semestrais sobre a situação de cada criança e adolescente abrigado e decidir dentro do prazo de dois anos se haverá retorno à família de origem, se um parente assume a responsabilidade de criação ou se a criança deve ser incluída no Cadastro Nacional de Adoções. São aproximadamente 1300 relatórios por semestre, além dos trabalhos rotineiros e complexos de uma Vara da Infância. O problema é que o Judiciário não possui estrutura e profissionais suficientes para atender a essa demanda de forma satisfatória. Em Curitiba, são apenas duas juízas, em duas Varas da Infância e Juventude.
Homero Cidade, engenheiro agrônomo, e Rebeca Cidade, bacharel em turismo, desejam adotar um grupo de irmãos. Candidatos a pais já habilitados à adoção, descobriram ao longo do processo que centenas de crianças crescem institucionalizadas enquanto pessoas como eles buscam constituir uma família. Em parceria com a Recriar – Família e Adoção, a outros candidatos a pais e também pessoas da comunidade, o casal decidiu encabeçar uma campanha pela criação de mais Varas da Infância e Juventude no Paraná e pela melhoria da infraestrutura das que já existem em Curitiba e em outras comarcas do estado.
O grupo recolheu, desde janeiro, cerca de 2.000 assinaturas de apoio à causa em um documento que foi entregue no dia 21 de março, ao presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), Desembargador Miguel Kfouri Neto.
“O ponto central que move estas diversas entidades e pessoas é o direito à convivência familiar e comunitária que foi sacramentado no Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990. Mas, acima do direito das crianças está a justiça para as crianças, que se encontram alijadas deste convívio familiar, que é fundamental”, afirma Homero. Em resposta, o desembargador afirmou que ainda em 2012, as Varas da Infância e Juventude do estado contarão com mais 75 servidores, sendo 60 deles analistas e 15 técnicos judiciários. Em três anos, devem ser mais 200 profissionais. “Ainda não é o ideal, mas já é significativo”, afirma o presidente do TJPR. Sobre a criação de mais uma vara em Curitiba, Miguel Kfouri Neto se comprometeu em estudar a proposta com a corregedoria do tribunal e seguir adiante com a ideia, se ela mostrar-se viável.
Participaram da audiência com o presidente do TJPR: o casal Homero e Receba Cidade; Luiz Antonio Mariano, advogado e também candidato a pai adotivo; Elza Dembinski, vive-presidente da ONG Recriar; e Ana Lucia Cavalcante, psicóloga da ONG Recriar. O parecer positivo animou os representantes e voluntários da ONG, que devem continuar os esforços para agilizar os processos de adoção e diminuir a angústia de crianças e adolescentes e candidatos a pais.
Fonte:http://www.bemparana.com.br/noticia/210530

terça-feira, 27 de março de 2012

Natureza e vida...



É sempre muito bom falarmos sobre a nossa essência. A aula de ontem, mediada pelo profº Dr. Juarez Furtado trouxe-nos uma visão da medicina antroposófica. A antroposofia, do grego "conhecimento do ser humano", introduzida no início do século XX pelo austríaco Rudolf Steiner, pode ser caracterizada como um método de conhecimento da natureza do ser humano e do universo, que amplia o conhecimento obtido pelo método científico convencional, bem como a sua aplicação em praticamente todas as áreas da vida humana.
Vale a pena registrar algumas pérolas deixadas pelo nosso mediador.

"A água é o palco da vida!"

"Nossos filhos sabem lidar com a luz, mas não se aquecem."
(falando a respeito dos seres da luz, da geração de crianças que vivencia as relações via computador, internet e outras mídias eletrônicas e estão cada vez mais distantes dos colinhos, do tato...)

"O pulmão é o hotel da alma!"

"Nós lemos muito, mas nos informamos pouco."

"Antes de chorar, sofrer pela dor, o melhor é compreender a dor."

"A dor nos faz repensar sobre as coisas de uma outra forma."

"O fígado é o pai do movimento."

"O mau humor (fígado) deixa a gente amarelo e depois VERDE!"

"O medo nasce no rim."

"O modus operandi não nos deixa relaxar."

"A doença é o grito da alma."
Essa última é da nossa psicóloga Lenita Novaes.

Dignas de serem compartilhadas não é?


"Nós viajamos não apenas para chegar, mas para viver enquanto viajamos!" 
J.Goethe

quarta-feira, 21 de março de 2012

É preciso amar direito ... JQUEST

Eu quero ficar só
Mas comigo só
Eu não consigo
Eu quero ficar junto
Mas sozinho só
Não é possível...

É preciso amar direito
Um amor de qualquer jeito
Ser amor a qualquer hora
Ser amor de corpo inteiro
Amor de dentro prá fora
Amor que eu desconheço...

Quero um amor maior
Um amor maior que eu
Quero um amor maior, yeah!
Um amor maior que eu...

Então seguirei
Meu coração até o fim
Prá saber se é amor
Magoarei mesmo assim
Mesmo sem querer
Prá saber se é amor
Eu estarei mais feliz
Mesmo morrendo de dor, yeah
Prá saber se é amor
Se é amor!




O melhor do mundo são as crianças!
Fernando Pessoa

21 de abril - Dia Mundial da Infância



terça-feira, 20 de março de 2012

Colinho e carinho...

 

Quem não gosta de carinho? Quem não gosta de colinho? No encontro do curso de ontem, no Instituto Sentir, experimentamos, mais uma vez, a vivência dos sentidos como uma possibilidade de reinventar-se de forma harmoniosa e profunda.

Trabalhar a adoção exige desconstruir conceitos. O autor Jacob Levy Moreno (1889-1974) um psiquiatra romeno, contribui com a nossa abordagem e propõe trabalhar as relações interpessoais, as ideologias particulares e coletivas e promover estados espontâneos, discriminar e integrar, com certa harmonia, o individual com o coletivo, o mundo interno com a realidade compartilhada.

Carinho e colinho foram compartilhados pela dinâmica proposta pela psicóloga, após uma explanação e o produtivo debate realizado pela nossa assistente social e aniversariante homenageada do dia.
Momentos singulares no álbum desta gestação...

segunda-feira, 19 de março de 2012

44 crianças esperam por futuros pais no Ceará

Perfil específico e concorrido muitas vezes torna a adoção mais demorada. Alternativa é buscar características mais abrangentes como a cor da pele, sexo e idade da criança


FOTO: IGOR DE MELO
"Eles me escolheram pra ser mãe deles", diz Laura, mãe de Antonio e Marco Tulio
A gestação foi diferente. O tempo de espera, também. Quando chegaram, Antonio e Marco Tulio, cada um a seu tempo, deixaram para trás qualquer preconceito e todas as dificuldades que surgiram do início. “Muita gente me pergunta se eles parecem com o pai, eu digo ‘sim, parecem’”, conta a mãe Laura Maria. Antonio, hoje com 7 anos, chegou em março de 2006, e Marco, de 3, chegou ano passado. A vontade de ter uma família já vinha de longa data.
A engenheira de alimentos passou duas vezes pelo processo. Em média, de acordo Anna Gabriella da Costa, chefe do setor de Cadastro de Adoção do Fórum Clóvis Beviláqua, o período para que o pretendente esteja apto a adotar dura três meses. Depois da entrega de documentos, da participação no curso sobre o ato, da visita de assistentes sociais e psicólogos e da avaliação de uma promotora e de uma juíza, é feito o cruzamento de dados para encontrar a criança com o perfil desejado.
“Eu sou uma mãe igual a todas as outras mulheres modernas”, define-se Laura. Solteira, emprego, dois filhos. O amor incondicional veio de formas diferentes. Com o mais velho, foi à primeira vista. Com o mais novo, foi conquistado com o tempo. “É a personalidade de cada um”, explica. “Eles não carregam semelhanças físicas comigo, mas vão ter semelhanças de valores”.

O único critério usado para organizar a lista de pretendentes é o tempo cronológico, explica Gabriella. O Cadastro Nacional de Adoção (CNA) tem, atualmente, 277 inscritos no Estado, enquanto existem 44 crianças aptas à adoção. Com base nos números, pode se supor que é uma questão simples, mas nem sempre. “As pessoas querem fazer de conta que a criança está nascendo do seu próprio berço, querem bebês com características suas”, avalia Marília Uchôa, promotora do CNA.

Menina, branca, até um ano. É esse o perfil mais procurado no Estado e o mais demorado de ser resolvido. “É muito difícil definir quanto tempo vai demorar todo o processo porque depende do perfil e da disponibilidade”, afirma. Laura, que ampliou o perfil que gostaria depois de conhecer mais sobre a adoção, lembra: “É a criança que escolhe você. As reações delas são mais naturais que as nossas. Eles me escolheram pra ser mãe deles”.

ENTENDA A NOTÍCIA

Casais heterossexuais e homoafetivos e solteiros compõem a lista de cadastrados para adoção. No Ceará, a fila é seis vezes maior que o número de crianças disponíveis. Características exigidas complicam o processo.

Serviço
Cadastro Nacional de Adoção
Fórum Clóvis Beviláqua
Avenida D. Floriano Benevides, 220 - Edson Queiroz
Contato: 3278 11280

Fonte:http://www.opovo.com.br

quarta-feira, 7 de março de 2012

Canção de Ninar...



Ao cantar uma canção de ninar, a pessoalidade da mãe, do pai ou de quem canta está impressa na voz, na entonação, no conjunto melódico enfim. Além de ser uma ótima maneira de relacionar-se com seu filho transmitindo a sensação de segurança, promovendo a auto-estima saudável e fortalecando o vínculo, a tradição da família querida  pode ser passada ao cantarmos para uma criança.
Esta possibilidade é maior quando compomos e cantamos as nossas próprias canções.
Foi assim que o Grupo Anjos da Vida vivenciou ontem este momento especial. Acompanhados pela equipe técnica e mediados pela psicóloga Lenita Novaes e pela musicoterapeuta Lara Stenhaus Pires, compomos uma linda canção de ninar.
A melodia é da música "Alecrim Dourado" e a letra, muito orgulhosos, partilhamos com vocês.

Noemí M. Löser
Coord. Pedagógica


ALEGRIÁ


Meu nenêm, meu nenêm amado que foi
tão sonhado logo vai chegar
 
 
Meu amor por você é grande
já foi semeado, nunca vai faltar


Meu grande amor
que chegou prá mim
sonho tão completo
alegria sem fim

 Papai do Céu que te trouxe aqui
para ser feliz
uma família enfim!

sábado, 14 de janeiro de 2012

RELACIONAMENTOS ENTRE PAIS E FILHOS ADOTIVOS

Relacionamento entre pais e filhos adotivos é ainda mais amoroso


Afetividade nas famílias adotivas foi pesquisada pela psicóloga Lídia Weber. Filhos adotivos demonstraram estar mais felizes com os pais do que os filhos biológicos.
DULCINÉIA NOVAES

Curitiba

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A professora Hália Pauliv de Souza não se imagina sem as filhas. Renata e Fernanda foram adotadas assim que nasceram. Uma das primeiras adoções dentro da lei registradas no país. Em uma época que adotar uma criança era um tabu, dona Hália enfrentou o preconceito e venceu. Adotou as duas meninas legalmente e nunca escondeu das filhas que elas eram adotivas.
Dona Hália inventava histórias, criava personagens, usava a fantasia para ensinar às filhas que elas pertenciam a uma família que não era nem melhor nem pior do que as outras.
"Na verdade, nunca fez muita diferença saber da adoção ou não. O que importava era saber que sempre fomos uma grande família, com muito amor. Isso é o que mais vale", diz a psicóloga Renata Casanova.
"Quando as pessoas se preparam para adotar, elas se preparam para dar amor de uma maneira mais incondicional. Com isso, você acaba sendo uma pessoa melhor. Você dá aquilo que tem de mais especial para aquela criança", acrescenta a publicitária Fernanda Pauliv de Souza.
Hoje, dona Hália é uma especialista no assunto adoção. É professora voluntária em um curso obrigatório para casais que querem adotar filhos em Curitiba. Exigência da Vara da Infância, Juventude e Família da cidade.
Nas aulas, ela dá conselhos: "O que está marcado para nós acontece. Não precisa ficar batendo o pé porque quer um bebê com tal idade, de olho claro".
E revela muito da própria experiência: "A gente passou por várias dificuldades. As meninas não eram convidadas para as festas e aniversários dos amigos porque eram as enjeitadas".
O bancário Sandro Taques Guimarães e a fonoaudióloga Neila Cavalcanti estão com a lição na ponta da língua. Casados há dez anos, eles se preparam para adotar o primeiro filho. "Sentimos que a criança já está junto de nós. Não importa se é menino ou menina – o amor que sentimos é por um filho que já está gerado em algum lugar", diz Sandro.
A afetividade nas famílias adotivas foi pesquisada pela psicóloga Lídia Weber, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR). E quantas surpresas ela descobriu. Doutora Lidia perguntou a adolescentes o que achavam de seus pais. A resposta foi inesperada:
os filhos adotivos demonstraram estar mais felizes com os pais do que os filhos biológicos.
"A família por adoção parece que tem um valor maior para aquele filho. Ela entende que um filho é muito valorizado e investe nisso", explica a psicóloga.
A família Moraes é um exemplo da pesquisa realizada por doutora Lídia. Maria Cláudia e Gil Guilherme foram adotados ainda bebês e cresceram sabendo disso. Hoje, na adolescência, encaram com naturalidade e demonstram sem nenhum constrangimento o amor pelos pais.
"Minha família é tudo para mim. Eu amo muito todos", declara Gil Guilherme.
"Eles são a minha base, meu exemplo", completa Maria Cláudia.
Os pais adotivos, tanto quanto os biológicos, também foram entrevistados. E novas surpresas apareceram. "Os pais por adoção mostraram maior satisfação conjugal, maior resiliência – ou seja, maior capacidade de enfrentar a vida – e maior altruísmo. Eu não posso pensar só em mim, tenho que pensar também nos outros", revela Lídia Weber.
Para o dentista Gilson Claser Moraes e a mulher dele, Cláudia, que ainda tiveram João Vitor depois das duas adoções, o segredo de uma convivência sem conflitos está no amor e na transparência.
"A verdade é fundamental. Chega uma hora que você diz: 'Agora ele vai entender'. Dá um medinho de qual vai ser a reação. Mas foi muito tranquilo. A gente não se imagina sem eles", diz Gilson Claser.
Um aprendizado para a vida? Em uma casa, a matemática não dá conta de resolver a equação familiar. Antônio casou-se com Marta. Tiveram Ramiro e Manuela e adotaram Felipe, que tem uma irmã, Hellen, adotada por Odair e Vera. Fabíola casou-se com Ramiro, filho de Marta e Antônio. E Fabíola levou para a família Luíza e Pedro, filhos dela do primeiro casamento. Pode ser difícil entender depressa. Mas não é que tantos laços diferentes deixaram o grupo ainda mais unido?
A reviravolta na casa começou com a chegada de Felipe, ainda bebê, há nove anos. E de Hellen e toda a família dela, três anos depois.
"Foi uma decisão que nós tomamos no dia em que fomos informados que ela tinha um irmão. Nós iríamos procurar a família que estava com o irmão da Hellen – no caso, o Felipe – para que eles se conhecessem e convivessem em conjunto", conta Odair Braun, pai de Hellen.
Desde então, os Ortiz e os Braun não se desgrudam. "O sentimento é de como se fôssemos irmãos, mas temos curiosidade para descobrir na língua portuguesa como é o nome dessa nossa relação de parentesco", diz o administrador Antônio Augusto Ortiz.
Manuela e Ramiro já eram adultos quando ganharam o irmão caçula. E foram os que mais incentivaram a adoção de Felipe.
"A gente espera que mais pessoas tenham a oportunidade de um dia chegar a ter uma família do tamanho da nossa. Uma família que era pequena em Curitiba hoje é enorme", diz a assistente financeira Manuela Ortiz.
Na conservadora Curitiba dos anos 70, dona Hália abriu caminhos. A experiência virou livro, o primeiro a falar de adoção no Brasil. "A criança tem que nascer dentro do coração das pessoas, do peito, da alma. Então, a criança que chega não tem nosso código genético, nosso DNA físico, mas vai ter o DNA da nossa alma", constata.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Verão sem mosquitos

Olá amigos do Grupo,
Desejamos a todos um ano repleto de conquistas, sucesso, prosperidade e muita saúde e harmonia.  Mais um ano juntos e prontos para os desafios que nos aguardam.  Os desafiios nos fazem crescer! Amigos, todos sabemos que em muitos locais verão e mosquito são sinônimos. Também sabemos que eles podem transmitir doenças, alergias, sem falar no incomodo que causam.  As crianças são as maiores vítimas, e sofrem com o ataque dos insetos.  Podemos utilizar telas protetoras de insetos ou repelentes, dependendo da circunstância. A utilização de repelentes é rápida e simples, mas eles não são baratos. Na tentativa de levar algum conforto às crianças abrigadas, estamos lançando a CAMPANHA DOE UM REPELENTE!!!
Os repelentes arrecadados serão distribuidos para as instituições que atendem crianças e adolescentes.
Sua contribuição poderá ser entregue no Instituto de Psicologia SENTIR, Rua 916 nº 461.  Vamos participar, verão sem mosquitos é verão mais saúdavel! 

Quem Somos Nós

Minha foto
Balneáorio Camboriú, SC., Brazil
O GEAA Anjos da Vida é uma entidade sem fins lucrativos, cuja visão é de apoiar A ADOÇÃO de todas as formas. Procuramos atender aos Pais adotivos, filhos do coração, e famílias extensivas. Nossa maior conquista é ser um dos primeiros grupos de apoio à adoção do Estado, em parceria com o poder judiciário de SC, e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, ministrar o curso de preparação de postulantes à adoção. Membros da Equipe do GEAA Anjos da Vida: Lenita Novaes: Psicóloga e Coordenadora Geral Indiana Menon: Psicóloga Carolina Voltolini: Psicóloga Noemi Loser: Mestre em Pedagogia Archille Mazzi: Advogada Grasiela Teixeira: Auxiliar Administrativo Deolinda: Assistente Social Juarez Furtado: Médico Pediatra Aline Radloff: Nutricionista Venham nos conhecer!!!