terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

RECÉM-NASCIDA FOI DEIXADA EM PONTO DE ÔNIBUS

Uma menina recém-nascida passou as primeiras horas de vida dentro de uma sacola de papelão, em um ponto de ônibus de São Bento do Sul, no Planalto Norte, na manhã de sábado. Socorrida pelo Samu, ela passa bem e não apresenta doenças, segundo informações do Hospital Sagrada Família, onde foi internada.

Pelos cálculos dos médicos, a criança teria sido abandonada por volta das 5 horas no ponto da rua Alberto Torres, no bairro Centenário. A sacola ainda tinha manchas de sangue do parto e a menina tinha ligado ao umbigo um pedaço do cordão umbilical quando foi localizada por uma mulher que pegaria o ônibus, perto das 5h50.

Ela chamou a Polícia Militar e o Samu. Os socorristas levaram a criança ao hospital com sinais leves de queda de temperatura (hipotermia). Segundo o médico pediatra Giancarlo Zanon, que estava de plantão, a menina foi colocada em uma incubadora para recuperar a temperatura, mas ontem já pôde ir para um leito no berçário, onde está sob o cuidado de enfermeiras.

A criança pesa 2,690 quilos, mede 46,5 centímetros e não apresentava ferimentos. Exames de sangue também não indicaram doença. A menina está sendo amamentada com leite materno do banco de leite do hospital. A decisão de encaminhá-la para adoção vai depender da Justiça.

Até ontem à noite, não havia pista sobre quem é a mãe e se ela ou outra pessoa teria abandonado o bebê no ponto de ônibus, segundo a PM. A Polícia Civil também não tinha informações sobre a mãe nem testemunhas. Segundo o órgão, um boletim de ocorrência foi registrado ontem pelo Conselho Tutelar. O documento será analisado hoje pela Delegacia da Mulher, da Criança e do Adolescente, que deve abrir inquérito para apurar o caso. O crime de abandonar um recém-nascido tem pena prevista de seis meses a três anos de prisão, caso a criança não morra por causa da negligência.

Segundo o hospital, o último caso semelhante em São Bento teria ocorrido há três anos, quando uma criança foi encontrada em uma praça. Ela não resistiu ao frio e a picadas de insetos. A diretora do hospital, irmã Beatriz Zanatta, destaca que é importante que a mãe dê à luz com acompanhamento médico, mesmo que não queira ou não tenha como ficar com a criança. “O anonimato é preservado e a criança vai para adoção.”

Fonte: Jornal Anoticia - RBS


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