quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ENTREVISTA GLORIA MARIA: ADOÇÃO



A jornalista Glória Maria lutou para chegar onde está. Filha do alfaiate Cosme da Silva e da dona de casa Edna Matta, entrou na Globo como estagiária, no começo dos anos 70. Para pagar a faculdade de jornalismo na PUC-Rio, trabalhou como telefonista da Embratel.

Ela contou que só pretende voltar a seu apartamento no Leblon, no Rio, atualmente em reforma, em novembro. Mas não volta sozinha e, sim, acompanhada por suas duas filhas, Maria, de um ano e nove meses, e Laura, de nove meses, ambas adotadas na Bahia em julho deste ano. A jornalista conversou com exclusividade com o R7, por telefone, do apartamento que alugou na Barra, bairro nobre soteropolitano. Sua fala foi entremeada por declarações de amor da nova mãe.

Além de falar da maternidade, Glória também fala sobre a situação do negro no Brasil e elogiou o fato de Taís Araújo protagonizar a novela das oito da Globo. Quando questionada se suas filhas são negras, ela respondeu, bem-humorada: "É lógico. Você acha que eu adotaria duas branquinhas?".


R7 - Você, morando em Salvador, está mais baiana do que carioca?
lória Maria - Olha, eu me aproximei da Bahia quando fiz um Globo Repórter em 1988 sobre os cem anos da abolição da escravatura, no qual eu mostrei a situação do negro no Brasil. Acabei descobrindo por linhas tortas que tenho origem baiana. Meus tataravós vieram da Bahia. Então, tenho uma ligação de alma, de ancestralidade.

R7 - Qual a sua religião?
Glória - Sou católica apostólica romana. Fiz comunhão e sou batizada. Mas também tenho uma ligação com o candomblé. Tenho a mãe Stella [de Oxóssi, ialorixá do terreiro Axé Opô Afonjá, em Salvador] como minha mentora espiritual. Então minha ligação com a Bahia é muito profunda.

R7 - O que você acha de termos uma atriz negra, Taís Araújo, como protagonista da novela das oito da Globo?
Glória - Acho a Taís o máximo. Somos amigas e a considero muito talentosa. Está onde merece. Acho que o que ela está fazendo agora na dramaturgia o que eu fiz no jornalismo. Claro que cada uma do seu jeito. Ela está abrindo caminhos como eu abri.

R7 - Você acha que a situação do negro melhorou?
Glória - Melhorou, mas ainda tem muita coisa a ser feito. A gente sofreu tanto esses anos todos até chegar esse momento, com Barack Obama [presidente dos EUA], em que podemos respirar, né?

R7 - Suas filhas são negras?
Glória - É lógico! Você acha que adotaria duas branquinhas [risos]?


R7 - Você tem medo de que suas filhas sofram preconceito?
Glória - Elas vão ter uma vantagem que eu não tive. Vão crescer esclarecidas, com consciência e com orgulho da mãe que elas têm. Vão ter um exemplo de uma mulher batalhadora e vencedora dentro de casa. Elas partem com uma certa vantagem em relação à minha história.

R7 - Como está sendo viver em Salvador da Bahia?
Glória Maria - Estou aqui desde janeiro. Vim para trabalhar voluntariamente com crianças pobres e abandonadas em abrigos e instituições. Dei banho, troquei fralda, limpei cocô de bebê. Fiz palestras com adolescentes, levei minhas matérias para eles. Me senti fazendo o que estava a meu alcance. Fiquei fazendo isso até julho, quando adotei minhas filhas. Desde então, meu tempo está todo voltado para elas.

R7 - Você é conhecida por sempre ter sido uma mulher independente. As meninas mudaram isso?
Glória - Sempre fui e sempre vou ser independente. Sempre tive criança da minha vida, só que dos outros. Agora, essas duas são minhas. Antes, eu dedicava 90% do meu tempo ao meu trabalho. Agora, esse período sabático me possibilitou que eu me dedicasse 100% a elas. Atualmente, não tenho vida exterior [risos]. Estou voltada para o mundo interior. Está tudo tão maravilhoso, estão tão feliz. Minha vida está tão plena e iluminada, sabe?

R7 - O que levou você a escolher essas duas meninas?
Glória - Eu não escolhi. Aí é que está. Eu não tinha a menor intenção de adotar. Foram elas quem me escolheram. Quando as conheci, uma tinha um mês e a outra tinha nove meses. Elas me elegeram no meio de um monte de crianças do abrigo, todas carentes e querendo atenção. Elas me fisgaram e me pegaram para elas. Eu sou muito religiosa e tenho uma fé enorme. Então eu digo: foi coisa de Deus.

R7 - Quais valores você pretende passar para suas filhas?
Glória - Eu quero criá-las dentro dos valores da união, da generosidade e da harmonia. Elas são duas irmãzinhas lindas. Quero dar a elas valores de verdade. Não quero dar valores materiais. Quero passar um sentimento de amor.

R7 - Você conta com algum tipo de ajuda?
Glória - Sim, porque é a mesma coisa de ter filhos gêmeos. A Laura já está começando a engatinhar e a Maria já anda e fala "mamãe". Elas são tão pequenininhas! Tenho duas babás e uma senhora que me ajuda no apartamento. Também tenho uma vizinha, a Luiza, que tem uma filha de três anos. Ela me passa a experiência de mãe, coisa que nunca tive. Quando uma delas tem febre, eu interfono correndo para a Luiza.

R7 - Você acha que essas crianças vieram na hora certa na sua vida?
Gloria - Eu tenho certeza disso. Elas vieram na hora em que eu estava inteira para recebê-las. Tudo que eu tinha de fazer na vida eu fiz. Dentro do jornalismo, fiz todas as reportagens que um repórter sonha em fazer. Sou reconhecida profissionalmente, tenho credibilidade. No plano profissional, sou inteira. Como ser humano, acho que sou uma pessoa cada vez menor. Ano passado eu fui para a África, depois fui para a Índia, sempre fazendo trabalhos voluntários, com monges, mendigos, crianças. Isso me fez crescer e chegar nesse momento de plenitude em que estou me sentindo cada vez melhor.


R7 - Você chegou a dizer, quando tirou o período sabático, que pretendia gravar um
disco e escrever um livro. Como estão esses projetos?
Glória - O disco está adiado, porque nao deu tempo para fazer aula de música. Eu viajei direto. Mas o livro eu estou escrevendo. Tenho contrato já assinado com a editora Nova Fronteira. Não sei se vou conseguir terminar até o fim do ano. Meu prazo era o fim deste mês, mas vou ter que adiar mais um pouco, talvez mais uns dois meses. Quando assinei não imaginava que teria duas crianças.





Fonte: Miguel Arcanjo Prado - R7.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Anjos da Vida promove primeira reunião do ano


O Grupo de Estudos e Apoio à Adoção Anjos da Vida de Balneário Camboriú realizou na noite de terça-feira, 22, a primeira reunião de 2011. Com o objetivo auxiliar os pais postulantes à adoção no processo de espera dos seus filhos, a entidade promove nesses encontros, a troca de experiências e de sentimentos, que podem mudar para melhor a vida das famílias. O primeiro encontro do ano registrou uma grande participação, com mais de 50 pessoas, entre as quais quem está na fila de espera por uma criança, aqueles que estão entrando com o processo de adoção, interessados no tema e a equipe da diretoria da entidade.


O postulantes foram divididos em dois grupos, sendo que o primeiro terá a próxima reunião em 15 de março, e o segundo no dia 22 do mesmo mês. A agenda foi fechada até dezembro, e os encontros são complementares para os pais que já realizaram ou que realizam o Curso de Pais Postulantes à Adoção. Ambos, curso e reunião dos grupos, acontecem no mesmo local, junto à Vara da Família, Infância e Juventude, em encontros pré-determinados.

Mais informações sobre o tema e a nova Lei de Adoção que vigora desde o final de 2009, na secretaria do GEAA Anjos da Vida, na Rua 906, 461, esquina com Quarta Avenida, no antigo Fórum, ou pelo e-mail grupoadocaoanjosdavida@hotmail.com. E lembre-se, adotar é um ato de “amor em sintonia”.

Texto e fotos: Silvia Bomm
Jornalista – DRT 3930-JP/PR
Ass.imprensa voluntária do GEEA Anjos da Vida

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

RECÉM-NASCIDA FOI DEIXADA EM PONTO DE ÔNIBUS

Uma menina recém-nascida passou as primeiras horas de vida dentro de uma sacola de papelão, em um ponto de ônibus de São Bento do Sul, no Planalto Norte, na manhã de sábado. Socorrida pelo Samu, ela passa bem e não apresenta doenças, segundo informações do Hospital Sagrada Família, onde foi internada.

Pelos cálculos dos médicos, a criança teria sido abandonada por volta das 5 horas no ponto da rua Alberto Torres, no bairro Centenário. A sacola ainda tinha manchas de sangue do parto e a menina tinha ligado ao umbigo um pedaço do cordão umbilical quando foi localizada por uma mulher que pegaria o ônibus, perto das 5h50.

Ela chamou a Polícia Militar e o Samu. Os socorristas levaram a criança ao hospital com sinais leves de queda de temperatura (hipotermia). Segundo o médico pediatra Giancarlo Zanon, que estava de plantão, a menina foi colocada em uma incubadora para recuperar a temperatura, mas ontem já pôde ir para um leito no berçário, onde está sob o cuidado de enfermeiras.

A criança pesa 2,690 quilos, mede 46,5 centímetros e não apresentava ferimentos. Exames de sangue também não indicaram doença. A menina está sendo amamentada com leite materno do banco de leite do hospital. A decisão de encaminhá-la para adoção vai depender da Justiça.

Até ontem à noite, não havia pista sobre quem é a mãe e se ela ou outra pessoa teria abandonado o bebê no ponto de ônibus, segundo a PM. A Polícia Civil também não tinha informações sobre a mãe nem testemunhas. Segundo o órgão, um boletim de ocorrência foi registrado ontem pelo Conselho Tutelar. O documento será analisado hoje pela Delegacia da Mulher, da Criança e do Adolescente, que deve abrir inquérito para apurar o caso. O crime de abandonar um recém-nascido tem pena prevista de seis meses a três anos de prisão, caso a criança não morra por causa da negligência.

Segundo o hospital, o último caso semelhante em São Bento teria ocorrido há três anos, quando uma criança foi encontrada em uma praça. Ela não resistiu ao frio e a picadas de insetos. A diretora do hospital, irmã Beatriz Zanatta, destaca que é importante que a mãe dê à luz com acompanhamento médico, mesmo que não queira ou não tenha como ficar com a criança. “O anonimato é preservado e a criança vai para adoção.”

Fonte: Jornal Anoticia - RBS


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Postulantes à adoção participam de aula inaugural








Os futuros papais e mamães do coração participaram na noite de quinta-feira, 17 de fevereiro, da aula inaugural do curso de Preparação de Pais Postulantes à Adoção, promovido pelo Grupo de Estudos e Apoio à Adoção (G.E.A.A.) Anjos da Vida, Poder Judiciário catarinense, Juizado da Vara da Família, Infância e Juventude do município, Ministério Público do Estado, além do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Prefeitura de Balneário Camboriú. A primeira aula oficial contou com a presença da equipe técnica do curso, do presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Ivan Leal e do vice-prefeito de Balneário Camboriú, Cláudio Dalvesco.


As aulas acontecem na sala de preparação, junto à secretaria do GEAA Anjos da Vida, na rua 916, esquina com a Quarta Avenida, no mesmo prédio onde funciona a Vara da Família, Infância e Juventude de Balneário Camboriú. O primeiro grupo de pais - formado por 12 postulantes de um total de 43 inscritos - estarão recebendo os primeiros temas relacionados ao Judiciário no dia 24 de fevereiro. O curso é uma regra inserida na nova Lei de Adoção, vigente há pouco mais de um ano.


Entrevistas ou informações adicionais: Cristina Bitencourt – coordenadora geral do curso - Fone: (47) 9975-7260.

Assessoria de Imprensa Voluntária
Texto e fotos: Silvia Bomm
Fone: (47) 9967-4868

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Polícia indicia suspeitos de negociar crianças em Passo Fundo

A Polícia Civil indiciou nove suspeitos de negociar crianças em Passo Fundo, no norte do Estado. Os inquéritos foram remetidos ontem ao Ministério Público. Previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o crime tem pena de um a quatro anos de prisão.

Em janeiro, foram registrados dois casos no município em menos de uma semana. No primeiro, uma jovem de 22 anos teria forjado a gravidez e comprado um bebê por R$ 50 de um casal usuário de crack. No outro, um casal de empresários gaúchos radicado na Bahia teria oferecido R$ 6 mil para levar um recém-nascido para o nordeste.

No caso da negociação de um bebê por R$ 50, o delegado Gilberto Mutti Dumke disse ter indiciado a mãe biológica, o padrasto, a jovem que teria comprado o bebê e um amigo dela que teria ajudado a intermediar o negócio.

Segundo ele, o amigo da jovem teria feito contatos telefônicos com o padrasto e dado carona à amiga na hora de buscar a criança. O delegado esclarece que não foi comprovado que o padrasto seria o pai biológico do bebê, pois não constava na certidão de nascimento.

De acordo com Mutti Dumke, foi feita uma acareação entre a mãe biológica e a jovem que teria comprado a criança, que teria entrado em contradição. A mãe biológica negou ter conhecimento da negociação, apesar de o padrasto ter revelado que fez a entrega com o consentimento dela.

— Foi comprovada a entrega de R$ 50 ao padrasto como recompensa, o que caracteriza o negócio — destaca o delegado.

Quanto à tentativa de compra de um bebê por R$ 6 mil, a Polícia Civil indiciou cinco pessoas: duas mulheres e um advogado, que teriam intermediado o negócio e permanecem recolhidas ao Presídio de Passo Fundo, e o casal de empresários gaúchos radicado na Bahia, que permanece foragido.

As duas mulheres também foram indiciadas por surpressão de documentos. O delegado Gilberto Mutti Dumke revela que apesar do relatório parcial enviado ao Ministério Público, ainda seguem as diligências para aprofundar a participação de mais pessoas e outros crimes.

— Há suspeita de outras negociações envolvendo crianças no município e a investigação prossegue — destaca.

Na época, a mãe biológica não quis se identificar e revelou que a gravidez era inesperada. Por isso, ela e o marido de 23 anos decidiram encaminhar a criança à adoção. Após buscar informações sobre como proceder, o casal encontrou duas mulheres dispostas a ajudar e revelou que as conhecia de vista.

Conforme a mãe, o primeiro contato com o casal baiano surgiu aos sete meses de gravidez. A intenção seria adoção, mas após o nascimento da criança a jovem se arrependeu e recuou. Então, teria recebido ligações e mensagens via celular propondo o negócio.
No início, teria sido pedido à ela que estipulasse um valor para entregar a filha. Em seguida, houve a proposta de R$ 6 mil, sendo R$ 3 mil à vista e o restante algumas semanas depois. Como ajudou a polícia, a mãe biológica não foi responsabilizada criminalmente.


FONTE: ZERO HORA

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

POSTULANTES À ADOÇÃO EM BALNEÁRIO CAMBORIÚ INICIAM AULAS NO DIA 17

Depois do sucesso da primeira Preparação de Postulantes à Adoção de Balneário Camboriú, estão previstas para iniciar na próxima quinta-feira, 17 de fevereiro, 19h, junto à vara da Infância (Rua 916, esquina com Quarta Avenida), as aulas da segunda turma de futuros pais e mães da Comarca.

O curso é uma iniciativa do Grupo de Estudos e Apoio à Adoção (G.E.A.A.) Anjos da Vida, Poder Judiciário catarinense, Juizado da Vara da Família, Infância e Juventude do município, Ministério Público do Estado, além do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Prefeitura de Balneário Camboriú.

Em parceria, estas entidades promoverão a capacitação de 48 horas/aula, ou seis meses de qualificação, compostas por reuniões, palestras extracurriculares, vivências, avaliações e seminários, nas disciplinas de medicina, assistência social, direito, psicologia, além de visitas de campo. Segundo explica a coordenadora geral do curso, Cristina Bitencourt, o tema adoção será a ênfase de todo o semestre. “Ele será destrinchado da melhor forma, para preparar os pais para o ‘nascimento’ de seus filhos”, afirma Cristina.

A primeira turma formou 43 pais e mães, que já se encontram aptos à adoção, sendo que alguns já estão com seus filhos. O novo grupo tem inscritas 42 pessoas divididas em dois grupos e um diferencial: além das aulas que acontecerão de 15 em 15 dias, por estarem dentro do processo da nova Lei de Adoção, em vigor há pouco mais de um ano, devem também frequentar as reuniões do G.E.A.A. Anjos da Vida, que serão realizadas a partir de 22 de fevereiro (terça-feira), uma vez ao mês, no mesmo endereço.


Fonte: texto: Silvia Bomm - http://www.balneariocamboriu.sc.gov.br/



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

CURSO DE PREPARAÇÃO DE PAIS POSTULANTES A ADOÇÃO



CURSO 2011 - PRIMEIRA TURMA - INSCRIÇÕES ENCERRADAS


O Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Balneário Camboriú – (G.E.A.A. ANJOS DA VIDA) é uma entidade sem fins lucrativos, que trabalha com a temática ADOÇÃO, há mais de 10 anos na cidade de Balneário Camboriú.

Nosso objetivo é atender as exigências próprias e específicas ao que preceitua a nova legislação de adoção, assegurando a prática de estudos, junto aos postulantes à adoção, em um processo psicossocial de ensino aprendizagem que ofereça os subsídios necessário para garantir a segurança (pessoal, clínica, jurídica, psicológica e social) em todo o processo de adoção.

O curso “Passos de Anjos”, para postulantes à adoção é ministrado, através da parceria existente entre o Poder Judiciário de Santa Catarina, Ministério Público do Estado de Santa Catarina - Promotoria da Infância, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Bal. Camboriú, Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú e o G.E.A.A.ANJOS DA VIDA.

Nossa Estrutura administrativa:

a) MAJOR ARLINDO – PRESIDENTE GEAA ANJOS DA VIDA
b) CRISTINA A.M. BITENCOURT – COORDENADORA GERAL.
c) NOEMI LOSER – PEDAGOGA.
d) ADRYANA FILIPE – PSICÓLOGA.
e) THAÍS SOUZA - ADVOGADA.
f) MARIANA VINHOLLI – ADVOGADA/CAMBORIÚ.
g) JUAREZ FURTADO – MÉDICO PEDIATRA.
h) DEOLINDA REISER – ASSISTENTE SOCIAL
i) ANAMIR BURTET– ASSISTENTE SOCIAL
j) ALEX ALVARO– PSICÓLOGO JURÍDICO.
k) GRASIELA – AUXILIAR ADMINISTRATIVO
l) RUI K. BITENCOURT – PRESTAÇÃO CONTAS/BLOG.
m) DIEGO – CONTABILIDADE.

2. Os atendimentos no “PA”- Posto de Atendimento, ficam anexo a sede do poder judiciário (Rua 916, s/n, Vara da Família).

3. Horário atendimento: De segunda à sexta, das 13h30 às 18h. Horário do CURSO: QUINTAS FEIRAS, às 19 horas.

4. Contatos: E-mail e MSN: grupoadocaoanjosdavida@hotmail.com; Blog Grupo: http://grupoanjosdavida.blogspot.com/;

5. As aulas iniciarão no próximo dia 17/02/2011, às 19 horas (impreterivelmente), no P.A., da Vara da Família, lembrando que a freqüência exigida, é de 100%.

6. Todos os postulantes deverão agendar-se também, para participarem dos Grupos de Apoio, que iniciarão no dia 22/02/2011 e que fazem parte do Curso.


Att.
 Equipe Anjos da Vida

 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

VEREADORA ENVOLVIDA COM ADOÇÃO ILEGAL É PRESA.


A vereadora Elisabeth Abreu Rosa, de Encruzilhada, a 611 quilômetros de Salvador, acusada por tráfico de crianças, está presa na delegacia do município..

Ela havia se apresentado no dia 16 de novembro de 2010, no Fórum local, quando passou mal, foi internada e, depois de quatro dias, encaminhada para a unidade policial.

Elisabeth Rosa é acusada de fazer ofertas em dinheiro aos pais em troca de seus filhos pequenos, com a promessa de que as crianças seriam encaminhadas para adoção.

Ao invés disso, a vereadora vendia as crianças para casais brasileiros e estrangeiros. A Comarca de Encruzilhada expediu um mandado de prisão contra Elizabeth por subtração e venda de menores.

Fonte: Tribuna da Bahia / jva-online

        Essa aconteceu agora em 2011. Se essa moda pega, a fila vai andar que é uma beleza!!!!!!!



  


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

CRIANÇAS NEGRAS AINDA SÃO DEIXADAS DE LADO

A luta pela igualdade racial no Brasil tem na adoção uma grande batalha. Apesar do esforço em banir o preconceito no país, os negros ainda sofrem com uma cultura de exclusão. Essa realidade é refletida diretamente nas crianças órfãs, que precisam do aconchego de um lar e muitas vezes não se encaixam no perfil desejado pelos futuros pais. Hoje, quando se comemora o dia da Consciência Negra, o DIARINHO traz à tona essa realidade que, de acordo com especialistas, tem mudado aos poucos, mas demonstra a dificuldade em lidar com as diferenças.

A juíza Sônia Moroso, que foi titular da Vara da Família em Balneário Camboriú e é uma grande defensora da adoção, diz que até há cadastros de pessoas que não têm restrição às características dos pequerruchos, mas a maioria ainda quer um filho com a cor parecida com a da pele dos pais, que na região são na maioria brancos. “Isso está mudando lentamente com a ajuda de grupos de apoio à adoção e a divulgação da imprensa. Estamos difundindo uma nova cultura de adoção”, diz.

Nos últimos anos, os pequerruchos adotados em Balneário, em sua grande maioria, tinham de dois meses a um ano, eram brancos e meninos. A presidente do grupo Anjos da Vida de apoio à adoção, a advogada Cristina Bittencourt, que é negra e foi adotada por pais brancos, não julga a escolha dos futuros pais. “Temos que respeitar o perfil dos pais, mas trabalhar com as diferenças. Não vejo essa escolha como algo errado, mas com o tempo eles descobrem outra forma de dar amor a uma criança diferente”, diz.  Segundo ela, desde que o projeto existe, há três anos, isso tem mudado. No início do trabalho, cerca de 10% dos pedidos de adoção na não exigiam cor de pele específica. Hoje, eles chegam a 30%. Isso é resultado de um trabalho demorado e paciente.

Cristina explica que, com a nova lei de adoção, são exigidos cursos preparatórios para os futuros pais. O grupo faz ainda reuniões terapêuticas mensais para discutir o assunto, e são justamente nesses encontros que os pais começam a abrir as opções e aceitar crianças que saem do padrão inicial.


Preconceito atrapalha

A ideia de fazer uma criança dita diferente parte da família é um processo que ainda encontra barreiras. O historiador José Roberto Severino lembra que geralmente a escolha por crianças com a cor igual a dos pais é uma forma de evitar conflitos, numa sociedade ainda preconceituosa. “Em família acontece o que se passa em sociedade. É uma escolha mais acomodada na prática, mas o esforço de não estabelecer um perfil gera mais diálogo com a diferença. Enriquece a família e a sociedade”, afirma.

O professor Moacir da Costa considera esse preconceito reflexo do estereótipo da televisão brasileira, que coloca o negro sempre em posição inferior. “Quando levantarem a autoestima das pessoas e mostrarem que o negro é bonito, isso vai mudar. Hoje, o Brasil está descobrindo o negro, está sabendo viver com o negro, diferente de gerações anteriores”, diz.


Fonte: Diarinho

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

BRASILEIRO É MAIS EXIGENTE NA HORA DE ADOTAR CRIANÇA

Quase 100% dos casais brasileiros recusam crianças negras, pardas e indígenas


Os brasileiros põem mais obstáculos à adoção de crianças que os estrangeiros que vêm ao País interessados em aumentar a família. Segundo dados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), quase 100% dos casais brasileiros recusam crianças negras, pardas e indígenas, enquanto 77% dos estrangeiros são indiferentes à cor da pele.

Filhos de pais portadores do vírus HIV são rejeitados por 48,9% dos casais brasileiros, contra 27,4% dos estrangeiros. Já as crianças geradas por incesto são recusadas por 55% dos brasileiros e 48,5% dos estrangeiros. Ainda no caso dos estrangeiros, embora haja mais rejeição a vítimas de estupro (85% ante 61% dos brasileiros), os maiores porcentuais de recusa se resumem a questões de saúde, como problemas físicos e mentais.

"Os pais que vão para a adoção já tiveram parte de um sonho destruído. E recomeçam suas expectativas do filho ideal, saudável, que vai para a faculdade, se casa e lhes dão netos", explica Halia Pauliv, autora de vários livros sobre a adoção e presidente da ONG Adoção Consciente.

Hoje, o cadastro de interessados em uma adoção é nacional e contabiliza 31 mil casais para 8.014 crianças. "A desproporção se deve ao fato de que a preferência inicial dos casais ainda é adotar menina, recém-nascida e branca", resume o desembargador Antônio Carlos Malheiros, do TJ-SP.



Fonte : As informações são do Jornal da Tarde.

BRASIL TEM 8 MIL CRIANÇAS E ADOLESCENTES À ESPERA DE ADOÇÃO

De acordo com o último balanço do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), realizado pela Corregedoria Nacional de Justiça, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 7. 949 crianças brasileiras estão aptas a serem adotadas.

Ou seja, se encontram destituídas do poder familiar. Os dados, referentes ao dia 3 de dezembro de 2010, indicam também que há 30.378 pretendentes à adoção, já cadastrados.

São Paulo permanece na liderança como o estado com maior número de pretendentes à adoção: 8.020 para 1.538 crianças e adolescentes cadastradas. Já o Espírito Santo lidera em número de crianças e adolescentes à espera de uma nova família: são 2.194 para 493 candidatos a pais, no estado. Já o Distrito Federal indica uma relação mais equilibrada: são 522 pretendentes para 209 crianças aptas à adoção.

O Cadastro Nacional de Adoção foi criado em abril de 2009 para facilitar as adoções. Por meio desse instrumento, os juízes das varas da infância e da juventude recebem informações unificadas sobre os procedimentos de adoção e podem dar agilidade ao processo de adoção. O Cadastro possibilita ainda a implantação de políticas públicas na área.



Agência CNJ de Notícias

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

ADOÇÃO À BRASILEIRA: UMA AMOSTRA DOS RISCOS

Artigo publicado na Gazeta do Povo/ PR, traz o relato de um caso em que há uma intermediação entre os pretendentes em adotar e a mãe biológica, que no final da estória se arrependeu e chamou a polícia para recuperar suas filhas:

Se você vem pesquisando há algum tempo sobre adoção, já deve ter lido muitas e muitas vezes sobre o risco de uma Adoção Consensual ou à Brasileira. Nesse relato, trata-se de adoção à Brasileira porque o casal que iria ficar com as meninas não procurou o Fórum nem mesmo para se habilitar, alegando que é um processo muito demorado e burocrático.

Eles ajudaram a mãe biológica com móveis e custos de exames e medicamentos durante os 03 meses restantes da gravidez, que foi quando a conheceram. O que sempre é orientado nesses casos, não ajudar financeiramente e nem materialmente, se você se sente penalizado com a situação, oriente e encaminhe para os órgãos competentes, às organizações assistenciais, mas evite entregar qualquer ajuda diretamente, por quê?

O casal em questão, foi acusado de tentar comprar as crianças. E até você conseguir provar o contrário, já estará com um enorme dor de cabeça.

Por sorte o delegado que cuida do caso não entendeu que houve crime e nem a tentativa de compra, mas o promotor já afirmou que para todos os casais que usam essa forma de burlar a fila de adoção, sempre acabam perdendo as crianças. Ou seja, não vale a pena o risco.



Fonte:
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=907649
Post original do Blog Adoção > Veja este e outros post's acesse:
http://adotante.blogspot.com/2009/07/adocao-brasileira-uma-amostra-dos.html

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

CASAL TENTA BURLAR CADASTRO DE ADOÇÃO E PERDE O DIREITO À CRIANÇA

A 2ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça confirmou sentença de comarca do Sul do Estado, e frustrou a tentativa de adoção de uma criança por um casal que tentava reduzir o tempo de espera no cadastro de adoção. Com o argumento de que o menor era fruto de um relacionamento extraconjugal do marido, os dois ajuizaram ação de guarda do bebê, registrado em nome do suposto pai e da mãe biológica.

Um exame de DNA realizado no curso do processo descartou a paternidade, e o Ministério Público entrou com ação anulatória e pedido de busca e apreensão do menor, o que foi cumprido quando a criança contava dois meses de idade.

O casal apelou da decisão e alegou que o exame negativo não retira a boa-fé do homem, que acreditava ser o pai da criança. Disseram ter firmado laços de afeto com o menor, não sendo justa a punição diante do fato de terem sido ludibriados pela amante do marido, e que nunca mentiram na intenção de adotar a criança.

O desembargador Sérgio Izidoro Heil, relator da matéria, entendeu que o marido, ao registrar a criança, tinha ciência de que não era seu pai biológico. Essa situação foi comprovada pela mãe biológica. Ela afirmou, em juízo, que ele sabia não ser o pai do bebê, e que o entregou ao casal por falta de condições financeiras para criá-lo.

Assim, pela falsidade da informação quanto à paternidade, a Câmara manteve a sentença, e a criança foi encaminhada para adoção conforme as regras do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Fonte : Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina



Esta é a famosa adoção a brasileira, quando se começa algo errado, o final não será feliz.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

PERGUNTAS E RESPOSTAS - ADOÇÃO PARTE II

FUNCIONÁRIOS DE MATERNIDADE E HOSPITAIS PODEM ENTREGAR UMA CRIANÇA, CUJA MÃE NÃO QUER OU NÃO PODE CRIAR, A PESSOAS QUE DESEJAM ADOTAR?

Não.  É dever de qualquer cidadão comunicar, imediatamente, à Justiça da Infância e da Juventude ou ao Conselho Tutelar os casos de abandono ou doação de crianças e adolescentes que tiver conhecimento.
Agir como intermediário nessa situação pode trazer muitos problemas, tanto a ele, como criança e às pessoas que a acolheram.

TODAS AS CRIANÇAS QUE VIVEM EM ABRIGOS PODEM SER ADOTADAS?

Não a maioria das crianças abrigadas tem vínculos com a sua família, e é importante que esses vínculos sejam preservados.
Apenas para aquelas crianças cujo retorno não é mais possível e após decisão judicial, é que poderá ser iniciado o processo de adoção.

FILHOS ADOTIVOS DÃO MAIS PROBLEMAS DO QUE FILHOS BIOLÓGICOS?

Não! Várias pesquisas e estudos mostram que os problemas de famílias adotivas e biológicas são os mesmos. No entanto, a preparação para maternidade/paternidade é recomendável a toda e qualquer pessoa.

QUANDO A CRIANÇA DEVE SABER QUE É ADOTADA?

A experiência mostra que o ideal é contar o mais cedo possível, de forma natural e que a criança possa entender. Toda pessoa tem o direito de conhecer a história de sua vida. Viver a adoção em segredo gera ansiedade, insegurança e falta de confiança na relação entre os pais e a criança.
E sempre há o risco de qualquer pessoa falar sobre o assunto sem que a criança esteja preparada. A adoção deve ser entendida como um encontro entre os pais e a criança e que, a partir dele, tornam-se uma nova família.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ABANDONO E DOAÇÃO?

Abandonar uma criança é deixá-la à própria sorte, ou "esquecê-la" numa instituição, ou deixá-la com pessoas sem saber se estas têm condições de oferecer ambiente adequado ao seu desenvolvimento.
Doar uma criança é abrir mão, no Juizado da Infância e da Juventude, do direito de pai/mãe, em benefício da criança, quando a pessoa não se sente capaz ou em condições de criá-la.

 
Fonte: boletins dos grupos de estudos e apoio à adoção do Estado de Santa Catarina
Livro: 101 perguntas sobre adoção – CECIF.

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Balneáorio Camboriú, SC., Brazil
O GEAA Anjos da Vida é uma entidade sem fins lucrativos, cuja visão é de apoiar A ADOÇÃO de todas as formas. Procuramos atender aos Pais adotivos, filhos do coração, e famílias extensivas. Nossa maior conquista é ser um dos primeiros grupos de apoio à adoção do Estado, em parceria com o poder judiciário de SC, e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, ministrar o curso de preparação de postulantes à adoção. Membros da Equipe do GEAA Anjos da Vida: Lenita Novaes: Psicóloga e Coordenadora Geral Indiana Menon: Psicóloga Carolina Voltolini: Psicóloga Noemi Loser: Mestre em Pedagogia Archille Mazzi: Advogada Grasiela Teixeira: Auxiliar Administrativo Deolinda: Assistente Social Juarez Furtado: Médico Pediatra Aline Radloff: Nutricionista Venham nos conhecer!!!