terça-feira, 3 de maio de 2011

JUIZ SUGERE QUE MÃES PROCUREM A JUSTIÇA ANTES DE ABANDONAR BEBÊS

Para ele, ir à Vara da Infância é uma opção segura para a criança. Quem abandona um bebê comete crime e deve responder judicialmente.

No Centro de Operações da Polícia Militar de São Paulo, em menos de quinze dias, surgem três pedidos de socorro para casos de bebês abandonados. Mães que fazem isso respondem pelo crime de abandono de incapaz. As que entregam seus filhos para adoção não agem fora da lei. “Deixar a criança em um lixão, numa lata de lixo, jogá-la em um rio, Deixá-la abandonada em um banco de praça, Isso é crime, isso é abandono”,
Ele pede que se procure a Justiça. “Compareça na Vara da Infância com essa criança que alguma solução será dada pra ela sem deixá-la em situação de risco.” Na Zona Sul de São Paulo, um bebê de apenas onze dias passou a noite na chuva, no meio do lixo, em uma rua do bairro do Ipiranga. Ele foi salvo. Em Praia Grande, litoral sul do estado, a mãe deixa o bebê de dez dias em uma caçamba. E na última terça-feira (26), também na capital, mais uma criança é encontrada. Desta vez, no quintal de uma casa na Zona Norte.
No lixo do banheiro
São histórias de bebês abandonados pelas próprias mães. E elas agora vão ter que se explicar na Justiça. O crime é de abandono de incapaz e a pena vai de seis meses a três anos de prisão. Em Jundiaí, a 60km da capital, o Fantástico localizou Daline Batista. Ela é mãe do recém-nascido encontrado na situação mais grave esta semana: prematuro, dentro do lixo, no banheiro de um hospital. A criança acabou morrendo.
Questionada sobre o que estão pensando dela, Daline respondeu: “(dizem) Que eu sou um monstro, que eu simplesmente peguei uma criança e joguei no lixo”. A jovem tem 21 anos, é caixa de supermercado e conta que está no último ano da faculdade de logística. Ela alega que não sabia que estava grávida, nem que tinha dado à luz um menino de um 1,5 kg, dentro do banheiro.
E deu uma versão que surpreendeu a polícia: teria confundido a criança com conteúdo menstrual. “Se eu soubesse que era uma criança, eu jamais teria jogado”, garantiu. “Eu peguei com uma mão. Peguei o papel, coloquei em cima e acabou. Saí do banheiro.Sem dor. Não estava sentindo mais dor nenhuma, que era o que estava me incomodando.”
Daline foi ao hospital porque, segundo ela, sentia fortes cólicas. Chegou a ser atendida por um médico, mas pediu para usar o banheiro. Ali, no lixo, uma faxineira encontrou o bebê.
O bebê levou de 35 a 40 minutos para ser encontrado, segundo a polícia. “Não basta ela dizer que não sabia da gravidez. A gente tem que apurar isso aí. Se ela estiver mentindo, os laudos e as testemunhas dos fatos vão chegar a essa conclusão”, afirmou o delegado.
Na sexta-feira (29) à noite, um dia depois da entrevista, Daline recebeu a notícia de que o bebê morreu. A polícia continua apurando o caso e a mãe, que era investigada por abandono de incapaz, pode agora responder pelo crime de infanticídio - com pena que vai de dois a seis anos de prisão.
Destino para os bebês
Qual o caminho para as mães que não querem ficar com seus bebês? Em Capão Bonito, no interior de São Paulo, uma jovem de 25 anos, solteira, descobriu que estava grávida.Sem condições de cuidar do filho, ela não pensou em abandoná-lo em situação de risco.Há dez dias, teve o menino na Santa Casa da cidade. Depois, procurou o Conselho Tutelar e entregou a criança para a adoção.
O bebê está sendo cuidado no abrigo da cidade, onde espera por uma nova família.
A mulher que entrega o filho pra adoção em vez de abandoná-lo na rua não comete crime.
Abandonos de bebês que comoveram o Brasil transformaram mães em criminosas. Em 2006, na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, a ação rápida salvou uma criança - que vive hoje com pais adotivos. A mãe foi condenada por tentativa de homicídio e está presa até hoje.
No natal do ano passado, um bebê deixado em uma sacola plástica nos fundos de uma casa em Belém, no Pará, sobreviveu. A criança está em um abrigo do Estado. A mãe, que responde por abandono de incapaz, e o pai estão requerendo a guarda.
Fonte – G1

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