terça-feira, 30 de agosto de 2011

VIII Encontro Estadual de Grupos de Adoção

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Trindade dos Santos, fará a abertura oficial do 8º Encontro Estadual de Grupos de Estudo e Apoio à Adoção, marcada para as 19h de terça-feira, dia 30/8.

O evento será realizado no Hotel Bourbon, em Joinville e é voltado para os grupos de estudo, Poder Judiciário, Ministério Público e demais participantes do sistema de garantia dos direitos de crianças e adolescentes.

No primeiro dia, antes mesmo da abertura oficial, estão previstas oficinas sobre os temas Grupos de Estudos e Apoio à Adoção: Avanços e Perspectivas, Plano Individual de Atendimento e Cadastros Estadual e Nacionais.

Na quarta-feira (31), haverá a apresentação dos Grupos de Estudos e Apoio à Adoção de Santa Catarina, seguido de conferência sobre “Destituição do Poder Familiar: Responsabilidades e Consequências”.

Ainda pela manhã, haverá mesa redonda coordenada pela juíza Joana Ribeiro Zimmer, da Vara da Infância e Juventude de Piçarras, com moderação da juíza Ana Paula Amaro da Silveira, da Vara da Infância e Juventude de Gaspar.

Também está prevista a mesa redonda “Preparação para Adoção: Histórias que se cruzam”, coordenada pela juíza Nayana Scherer, da Vara da Infância e da Juventude de Araquari.

Após a apresentação das conclusões das oficinas realizadas, haverá o encerramento, com a escolha do local e data de realização do próximo encontro.



Fonte: Site do TJSC

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ceja e representantes de outros países debatem adoção por estrangeiros



Representantes dos organismos estrangeiros que colaboram no encaminhamento de adoções internacionais junto à Comissão Estadual de Adoção (Ceja), estiveram reunidos na última sexta feira, dia 26, na Corregedoria-Geral da Justiça.

A reunião, realizada anualmente, tem por objetivo discutir a situação das crianças adotadas por estrangeiros, a adaptação à nova família e cultura do país dos adotantes.

Profissionais da Ceja e da CGJ informaram ao grupo sobre a situação das crianças que se encontram em entidades de acolhimento em Santa Catarina. Reafirmaram, também, a necessidade de buscar famílias estrangeiras para adotar, principalmente os maiores de 10 anos, para os quais não há interessados no Brasil.

Por último, discutiu-se acerca dos acordos e modificações nas legislações internacionais. Estiveram presentes representantes da França, Itália e Espanha.

Fonte: TJSC

domingo, 28 de agosto de 2011

Americana é condenada por maltratar filho adotivo 'para aparecer na TV

Jessica Beagley colocou molho de pimenta na boca de menino russo e o puniu com banhos gelados; promotoria disse que programa de TV também é culpado pelas ações.


Uma americana foi condenada por maus-tratos após punir o filho adotivo russo de 7 anos com molho de pimenta e banhos gelados, em um caso que atraiu atenção internacional.

Jessica Beagley, de 36 anos, teria gravado as punições ao menino para aparecer em um quadro do programa de TV Doctor Phil intitulado 'Confissões de Mãe', em que pais pedem ajuda para corrigir o comportamento dos filhos.

Enquanto a promotoria alegou que tanto Beagley como o programa de TV são responsáveis pelos maus-tratos ao menino, a defesa disse que a mãe estava apenas disciplinando o filho, que teria problemas de comportamento causados por traumas anteriores à adoção.

Beagley e o marido, um policial da cidade de Anchorage, no Alasca, também têm quatro filhos biológicos e são pais adotivos do menino russo e de seu irmão gêmeo. O casal não demonstrou nenhuma emoção ao ouvir a condenação.

Jessica Beagley vai aguardar em liberdade a sentença, que será anunciada na segunda-feira. Ela pode ser condenada a até um ano de prisão, uma multa de até US$ 10 mil (R$ 16 mil) e até 10 anos de liberdade condicional.

'Zangada'

De acordo com o canal local KTUU, a acusação no caso disse que Beagley teria procurado o programa para participar do quadro 'Confissões de Mãe', mas não obteve resposta até um ano depois, quando os produtores perguntaram se ela ainda estava 'zangada' com os filhos.

Durante o julgamento, a promotoria disse que Beagley enviou para a produção de Doctor Phil vídeos que mostravam seus filhos sendo punidos, mas ouviu que eles não eram 'fortes' o suficiente.

No programa que acabou indo ao ar, Beagley aparece colocando molho de pimenta na boca do menino russo como punição por ele ter mentido. Em seguida, ela aparece colocando o filho adotivo debaixo de um chuveiro gelado por ter ficado de castigo na escola.

Regras de adoção

Um telespectador denunciou Beagley às autoridades e o caso acabou chamando atenção na Rússia, onde muitas pessoas pediram a volta do menino e de seu irmão gêmeo.

O caso veio à tona apenas quatro meses após Moscou suspender temporariamente a adoção de crianças russas por famílias dos Estados Unidos, depois que uma americana, Torry Hansen, colocou seu filho adotivo de 7 anos sozinho em um voo de volta para a Rússia com um bilhete dizendo que não podia mais cuidar dele.

A suspensão foi cancelada em junho, quando o presidente russo, Dmitry Medvedev, e o presidente americano, Barack Obama, concordaram em discutir juntos as regras dos processos de adoção.

Fonte: BBC - Brasil

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

GRUPO ANJOS DA VIDA PARTICIPARÁ DE VIII ENCONTRO ENTADUAL DE GRUPOS DE APOIO À ADOÇÃO

8º Encontro Estadual de Grupos de Estudo e Apoio à Adoção será em Joinville

Será realizado nos dias 30 e 31 de agosto, em Joinville, o 8º Encontro Estadual de Grupos de Estudo e Apoio à Adoção. Durante o evento, serão debatidos os principais temas referentes à adoção de crianças e adolescentes no estado e no país.

Segundo os organizadores, será uma grande oportunidade para que os grupos de estudo, o Poder Judiciário, o Ministério Público e demais participantes do sistema de garantia dos direitos de crianças e adolescentes debatam o tema.

O evento é organizado pelo Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de Joinville, Juizado da Infância e Juventude da comarca de Joinville, Corregedoria-Geral da Justiça, Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), Procuradoria-Geral da Justiça e Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude do Ministério Público (CIJ).

O Grupo Anjos da Vida, estará presente neste evento, representado por pais, amigos, simpatizantes da temática da adoção e equipe técnica, que participará de importantes oficinas de debate.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Pernambuco - Regras para Adoção Internacional



No ano passado, foram adotadas 807 crianças em todo o Estado, enquanto adoções internacionais foram apenas 17.

Mesmo assim, a Ceja – Comissão Estadual Judiciária de Adoção, órgão da Corregedoria Geral de Justiça, entende que 17 é um número muito alto. Isto porque, de acordo com a juíza Ana Paula de Lira Melo, secretária executiva da organização, a adoção internacional deve ser “excepcionalíssima”.

Nesta quarta-feira, da reunião entre o Conselho Executivo da Ceja e o seu presidente, corregedor geral Bartolomeu Bueno, restou um enunciado dirigido a juizes da Infância e Juventude no qual essa qualidade de excepcionalidade passa a ser a regra nas adoções. No caso de haver disponível uma criança sem vínculos afetivos com irmãos anteriormente adotados por estrangeiro, essa criança deve ficar no Brasil.

Alguns juizes entendiam que uma criança que nasceu depois que os seus irmãos foram adotados devia seguir o país para onde os primeiros foram levados, mesmo que fosse a distante e gélida Noruega. Isso em nome dos laços afetivos. Mas, por unanimidade, a Ceja decidiu que, nesses casos, não há laços afetivos a preservar, uma vez que a nova criança nunca conviveu com os irmãos.

Além do corregedor geral e da secretária executiva da Ceja, votaram a favor do enunciado os juizes Humberto Vasconcelos, Heraldo José dos Santos e Dilza Cristina Lundgreen, assim como a procuradora de Justiça Ana Maria Maranhão e a psicóloga Tereza Figueiredo, todos membros do Conselho Executivo da Ceja.
Fonte: Jc3

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Preconceito ainda é grande para crianças que estão em adoção



Atualmente existem 398 meninos e meninas para adoção no Estado; perfil dos pretendentes começa a mudar com o pré-natal da adoção

A preferência continua sendo por bebês de 0 a 3 anos, mas a Ampara acredita que esse quadro está mudando

“A sociedade ainda tem muito preconceito em relação as crianças adotadas”. Essa é a opinião de um pai que adotou recentemente e que pediu para não ter o nome revelado por causa do processo, que ainda está em fase de conclusão.

Para terem as identidades preservadas, os personagens serão chamados de Antônio e Lúcia. O casal fez várias tentativas para engravidar e viu na adoção o complemento da família: “olhamos a possibilidade de nos tornarmos completo”, diz Antônio.

Como tantos pretendentes, o casal quis adotar um recém-nascido. A espera para quem tem essa preferência é de pelo menos dois a três anos. Com a Lei 12.010, que passou a vigorar em 2009, todo casal que quer adotar, seja de qualquer idade, deve passar por curso pré-natal com duração de cinco módulos.

Em Mato Grosso, existem 398 pessoas que pretendem adotar. Deste total, 250 preferem crianças com até três anos de idade. A espera do casal foi de muita paciência, e na tarde de uma sexta-feira receberam a ligação de um funcionário da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja): “temos uma criança aqui esperando vocês, querem ver?”.

 Mais que depressa o jovem casal foi para o Lar da Criança ver o bebê de poucos dias de nascido. “Entramos em um quarto e esperamos a sua chegada. Quando os funcionários o trouxeram ele começou a rir, ria muito de forma que todos viram que era um comportamento diferente”, disse o pai adotante orgulhoso.

A criança é um menino saudável que estava ansioso por encontrar pais que lhe dessem dedicação e amor. “Ele nos escolheu, foi um encontro de almas, eu e minha esposa ficamos emocionados, choramos, e digo que não há diferença nenhuma porque o amor cresce a cada dia. Vou ao trabalho e quero voltar rápido para estar com meu filho, meu filho de alma e coração. Queremos dar tudo de bom para ele, o melhor pediatra, o melhor médico, a melhor vacina e muita educação”, emociona-se Antônio.

Ele avalia que mesmo no século 21 deve-se tomar cuidado porque as pessoas ainda insistem em ter preconceito. “As crianças que são adotadas no Brasil sofrem preconceito. Desde a Idade Média há uma rasa ideia de que filho adotivo não é a mesma coisa e para mim não há diferença”, argumenta Antônio.

Antônio e Lúcia voltarão para o final da lista de adoção para dar mais um irmãozinho para o pequeno, que hoje, ilumina a casa.

ORIENTAÇÃO

A orientação da Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara) é que os pais, quando adotarem uma criança digam a ela desde cedo que é adotada. O diálogo, baseado em respeito e amor, deve ser feito para evitar qualquer constrangimento da criança em algum estágio da vida.

A Ampara é uma associação que em parceria com a Ceja prepara grupos de pretendentes em cursos chamados de pré-natal da adoção. A associação já preparou quatro grupos, a primeira turma tinha 60 pessoas, os outros três eram formados por 40 pretendentes. Alguns eram formados por mulheres ou homens solteiros

MS tem quase seis candidatos para cada criança disponível à adoção

Mato Grosso do Sul tem mais de cinco pretendentes para cada criança ou adolescente disponível para adoção.

Dados divulgados hoje pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com base no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), mostram que o estado tem 419 candidatos para 78 meninos e meninas. A média se equipara à nacional. Em todo o Brasil, são 26.694 pretendentes para 4.427 menores.

O levantamento traça um perfil dos candidatos a pais e é, justamente, nas exigências apresentadas que pode estar a explicação para que algumas crianças permaneçam sem família, mesmo havendo tantas pessoas dispostas à adoção.

Em todo o País, menos de 20% dos candidatos aceitam adotar irmãos, por exemplo, e 75,72% das crianças e adolescentes têm irmãos.

A cor é outra questão delicada. Mais de 45% dos meninos e meninas são pardos e outros 19,11%, negros. Mas 37,94% dos pretendentes só querem um filho se for branco e apensas 31,22% se dizem indiferentes à raça da criança.

No Centro-Oeste, mais de um quarto dos candidatos faz alguma exigência em relação a cor, mas a preferência pelos brancos é bem menor: 17,22% dos cadastrados exigem que seja essa a tonalidade da pele de seu filho.

A idade, porém, é o fator mais restritivo. Menos de 4% dos pretendentes identificados pelo CNJ aceitam adotar uma criança ou adolescente a partir dos 7 anos. Mais de 60% querem bebês de até 2 anos de idade.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mãe perde poder sobre filha por doá-la para casal sem procedimentos legais

O Ministério Público de Santa Catarina ajuizou ação de destituição do poder familiar contra a mãe de uma menor, para manter a criança institucionalizada, como forma de proteção até que se adotem as medidas necessárias ao encaminhamento para adoção.

A 4ª Câmara de Direito Civil manteve sentença da comarca de Urussanga, que julgou o pedido procedente. A genitora entregou a filha de maneira irregular aos cuidados de um casal que, sem qualquer familiaridade, tentaram esquivar-se do processo da adoção legalizada.

Em contestação, a mulher disse que não é verdadeira a afirmação de que tinha a intenção de doar a menina ao casal pretendente. Sustentou, por fim, que nas condições em que vivia, preferiu deixá-la momentaneamente com um casal de amigos.

O relator da matéria, desembargador Victor Ferreira, anotou que a sentença de 1º Grau é irretocável, pois, de acordo com os autos, a mãe realmente entregou a menina para o referido casal, que não tomou nenhuma atitude para legalizar o procedimento. A votação foi unânime.



Fonte: Site Direito Legal - 17 agosto, 2011

CONCORDIA - TRÊS ADOÇÕES EM 2011

O Fórum de Comarca em Concórdia confirmou nessa semana a adoção de três crianças nos primeiros seis meses de 2011. De acordo com a psicóloga, Amanda Bicca, um recém nascido, uma criança com um ano e outra com seis anos ganharam uma nova família. Ela afirma que foram adotadas duas meninas e um menino.

Já em 2010, foram adotadas em Concórdia quatro crianças, todas com idade inferior a três anos. De acordo com Amanda, responsável pela avaliação das famílias interessadas em adoção, não há nenhuma criança disponível em Concórdia.

A grande maioria das famílias cadastradas no Fórum de Concórdia quer adotar recém-nascidos, segundo levantamento realizado pela psicóloga Amanda Bicca.

Fonte:http://www.radioalianca.com.br

domingo, 14 de agosto de 2011

Emoção da formatura da segunda turma de pais





A cerimônia foi simples, mas as homenagens  realizadas à equipe técnica, aos postulantes à adoção e aos apoiadores do Curso de Pais Postulantes à Adoção marcaram a noite de sexta-feira (12), durante a formatura do segundo grupo de papais e mamães que agora, perante a lei, estão aptos para receberem seus filhos do coração. A turma de 30 formandos recebeu seu diploma na solenidade que foi realizada na sala do Grupo de Estudos e Apoio à Adoção Anjos da Vida, junto à Vara da Infância e da Juventude, na rua 916, centro de Balneário Camboriú.

A advogada Cristina Bitencourt, uma das motivadoras e atual coordenadora do curso, muito emocionada, avaliou o desempenho dos alunos e pontuou a importância da capacitação. "Estou muito feliz, pois a gente vê que as pessoas, mesmo chateadas pela obrigatoriedade, fazem os estudos e acabam ficando tristes com seu término". Já o representante do prefeito Edson Renato Dias - Piriquito, o diretor da Divisão da Guarda Municipal, Adelcio Bernardino, que é formado na primeira turma, analisou que apesar de no início os inscritos acreditarem que a formação seja desnecessária e cansativa, o tempo de estudos e interatividade entre os participantes revela que sempre há muito a aprender e que seis meses passam depressa. "Ao final, se chega a conclusão de que valeu a pena e o curso poderia ter durado mais".

A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Jade Martins Ribeiro, aproveitou a oportunidade para conhecer mais sobre o grupo de adoção da Comarca de Balneário Camboriú. Ela elogiou a estrutura e se disse "impressionada" com a qualificação obtida pelas pessoas que estão ou já estiveram na fila pela espera de seu filho. O formando Carlos da Silva trouxe lágrimas aos presentes e em uma das suas afirmações disse: "No curso a gente aprende a respeitar o grupo, a capacitação e principalmente a adoção", afirmou ele, que entrou na fila da adoção a pedido da esposa Anita, e hoje é um defensor das famílias do coração. O presidente do grupo de Adoção, Rolf Hornburg, que já é pai do coração e se formou na primeira turma, também estava feliz pela formatura da segunda turma. "O curso é muito importante, e é uma formação que deveria alcançar todos os pais, pois com ele a gente tem um grande amadurecimento sobre o tema adoção", complementou.

O curso é uma realização do Poder Judiciário de Santa Catarina, Juizado da Vara Família Infância e Juventude de Balneário Camboriú, do Ministério Público de Santa Catarina, do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, do grupo Anjos da Vida e da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, numa parceria exemplar que já formou outras duas turmas, cada qual com um semestre de aulas.


Assessoria de Imprensa Voluntária
Texto e fotos: Jornalista Silvia Bomm - DRT 3930 JP/PR
Plantão para informações da assessoria (47) 9967-4868

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

ADOÇÃO E PATERNIDADE


No próximo domingo se comemora o dia dos pais e paternidade é uma relação afetiva que liga a criança ao outro, ao mundo externo. O pai, diz a psicologia, é quem dá o limite, o contorno do diferente. Hoje, garantem os psicólogos, os homens estão mais conscientes do seu papel e buscam cada vez mais atuar na construção psico-afetiva dos filhos, não apenas sendo o provedor do sustento como já foi no passado.

Esse desejo de cuidar se reflete também na adoção. A psicóloga Soraya Pereira, presidente da ONG Aconchego que há 15 anos trabalha com a adoção no Distrito Federal,  diz que o homem, quando toma a decisão de adotar, ou ser pai, é mais consciente. "Ele sabe do seu desejo e da batalha para realizá-lo e o que temos percebido nesses 15 anos é um desempenho cada vez melhor e mais proveitoso desses pais.

Soraya explica que "hoje temos mais homens querendo exercer a paternidade e que buscam realizar este desejo." Nos encontros sobre adoção realizados pela ONG é cada vez maior o número de homens interessados no assunto - principalmente na adoção tardia, quando o candidato não está a procura de um recém nascido. Segundo Soraya "eles são mais tolerantes e investem no aprendizado da paternidade com muito carinho e disciplina." 

ALGUNS EXEMPLOS

Dr. Benedito é médico e pai por adoção de João Paulo. E conta como a vida dele se transformouquando conheceu o filho:"Membro da Associação dos Voluntários, que criamos no HUB, certo dia  fui instado por uma dedicada voluntária que visitasse uma criança na Enfermaria da Clínica de Cirurgia Pediátrica, já a seus cuidados.  Lá chegando, veio à meu encontro uma criança correndo, trôpega, cabelos ralos, desnutrido, aparentando 1 a 2 anos, com colostomia, sonda na bexiga e arrastava uma bolsa coletora de urina, abraçou-me e disse: “papai”.

Médico há 38 anos, àquela época já acostumado a ver maselas humanas, fui tocado pelo seu olhar que me convidava à uma grande e surpreendente viagem. 

Ele transmitia-me: olhe bem nos meus olhos, olhe forte e veja eu tenho um problema, mas não sou um problema. Venha, siga-me, eu o levarei a um mundo por todos sonhado, mas habitado por poucos. Um mundo de tolerância, generosidade, solidariedade e compaixão. Mesmo com meu sofrimento eu sou feliz e gostaria que você também experimentasse as emoções de amor e felicidade. Eu não preciso de pena ou caridade, mas de uma oportunidade de me tornar uma pessoa e ser útil ao mundo no qual eu vivo.

Naquela época, aos 64 anos, vivendo sozinho, pai de quatro filhos já adultos e avô de seis netos, mesmo sabendo do enorme desafio não hesitei em aceitar aquele convite. Começou aí então,  uma longa história de superação. Em vários momentos ele se confrontou com sua finitude, seu corpo esteve severamente enfermo. Vieram inúmeras intervenções cirúrgicas e muito, muito sofrimento. 

João Paulo viveu em 20 metros no corredor daquela enfermaria por 3 anos. Hoje João Paulo é um adolescente de 15 anos e continua ensinando e aprendendo junto com o pai as grandes lições do amor incondicional. E o próprio médico é quem diz "Hoje decididamente não sou a mesma pessoa. A cada momento me convenço que acertei em aceitar aquele convite. Ele tem me ensinado o amor incondicional. 

Amor incondicional não é um sentimento focal, direcionado à uma pessoa ou coisa, é difusa, passa-se a gostar mais da vida, a acreditar que a raça humana é viável, ele é terapêutico na medida em que cura nossos medos, dá verdadeiro sentido a vida, ele é transcendente, não é estático é dinâmico, gera anseio de evoluir através dele."

Deusdedit é pai de nove filhos. Quatro biológicos e cinco adotivos. Entre eles,  gêmeos que chegaram em casa com quase 5 anos de idade. Hoje os meninos que têm 16 anos riem ao lembrar do quanto chamava a atenção aquela família tão diferente, com pais brancos e  filhos brancos e negros. Separado, hoje Deusddedit vive com cinco dos nove filhos, três adotados e dois biológicos - mas os laços de sangue não fazem a menor diferença para eles. Geraldo vai ser pai no final do mês. Murilo será o primeiro menino de uma família também construída pela paternidade biológica e adotiva. Isadora,  a filha mais velha tem 10 anos. Depois veio Maria Vitória, que chegou por meio da adoção. A menina que está com quase três anos tem deficiência auditiva. Mas para Geraldo também não existe diferença. 

Benedito, Deusdedit, Geraldo são apenas alguns pais modernos que acreditam e exercitam com consciência e determinação o cuidar, tão fundamental na vida de uma criança. São homens interessados em acertar e fortalecer a filiação e a paternidade. E acreditam que a adoção é apenas uma outra maneira de ser pai! 

  • Fonte: Portal Luis Nassif - Postado por Debora Pinheiro em 10 agosto 2011 às 0:33

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Espetáculo discute adoção de crianças no Brasil



SÃO PAULO


No Brasil, existem 4.685 mil crianças e adolescentes registrados no cadastro nacional de adoção. Enquanto isso, há 27 mil pessoas interessadas em adotar um filho. O assunto é destaque do espetáculo "Meu Filho Sem Nome", que aborda o tema com os olhares de mães biológicas e adotivas.

"A intenção principal é discutir alguns aspectos ligados ao tema adoção", comenta o diretor Marcelo Romagnoli.

Mesclando ficção e realidade, a autora Izilda Simões resgata as possíveis razões da mãe biológica ao abandonar seu filho, criando no imaginário do público a possibilidade real da criança ter sido amada. "O mais interessante, no meu ponto de vista, é esse drama de duas mulheres. Essa busca de duas mulheres, esse espírito maternal, esse caráter feminino, esse jogo de amparo, desamparo", explica o diretor.

"Tem mais gente querendo adotar do que crianças. Isso acaba ficando parado por entraves. As vezes, até [entraves] pessoais. É mais um espetáculo sensível do que dramático", afirma o diretor.
 
Fonte:Site Bol

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Deco disse................

"Por que vcs ficam publicando esses comentários com título Anônimo disse? Se não assina, porque tem direito de se manifestar? "


Nota grupo: Pó Decão,  o Blog é uma ferramenta de discussão sobre a temática da adoção, para nós o que vale e o conteúdo,  se  é anônimo ou não  como diz a milha sogra  “pouco artera”.

ANÔNIMO DISSE.............

" Com tantas crianças em situaçao precaria, ainda assim se ficam anos na fila. Mas me surpreendo ao saber que pessoas importantes, assim como aquela promotora, adotou rapidinho. Sera que passou por todos os processos.....Quero acreditar que sim. "

Nota: Caro anômino!  Nós do grupo anjos da vida, entendemos que ela é desprepara e com certeza não passou por nenhum grupo de apóio a adoção. 

RESULTADO DA ENQUETE........

Para 52 % de nossos amigos,  a CULPA pela fila da adoção ser demarada é do poder judiciário.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Pais postulantes à adoção iniciam curso

No próximo dia 5, sexta-feira, um grupo de 30 pais estarão iniciando as aulas do curso que os tornará aptos à adoção de crianças (e/ou adolescentes). Estarão participando das aulas casais e solteiros que se inscreveram até 15 de julho, junto ao Grupo de Estudos e Apoio à Adoção Anjos da Vida, da Comarca de Balneário Camboriú.


O curso é uma realização do Poder Judiciário de Santa Catarina, Juizado da Vara Família Infância e Juventude de Balneário Camboriú, do Ministério Público de Santa Catarina, do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, do grupo Anjos da Vida e da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, numa parceria exemplar que já formou outras duas turmas, cada qual com um semestre de aulas.

Os encontros são ministrados junto à Vara da Infância (antigo Fórum da cidade) com palestras, vivências, disciplinas como Psicologia, Assistência Social, Medicina Pediátrica e Direito, além de avaliações e seminários. A diferença para os outros dois grupos já formados é que o curso que tinha 48 horas/aula passou a ter 64.

Segundo explica a coordenadora do curso, Cristina Bitencourt, as aulas serão às quintas-feiras, a cada 15 dias, para duas turmas de 15 pessoas cada. Houve um número maior de interessados em realizar a capacitação, que é exigida por lei para que se possa consolidar a adoção legal, mas a coordenadora adianta que para 2011 não há mais vagas. “Alguns pais já chegaram à fase de entrar no cadastro de adoção, mas tiveram que fazer o curso, pela exigência da lei”, citou Cristina.

Mais informações sobre adoção podem ser obtidas no telefone (47) 3261-4213 ou 4214.

Texto: Silvia Bomm (DRT 3930-JP PR)
Assessoria de Imprensa Voluntária
Grupo de Estudos e Apoio à Adoção Anjos da Vida
(47) 9967-4868
Imagem abaixo: Primeira turma, formada em dezembro de 2010.




terça-feira, 2 de agosto de 2011

ANJOS DA VIDA EM CAMBORIÚ

Não é novidade para ninguém, que o GEAA Anjos da vida, atende os pais, postulantes à adoção e filhos adotivos do município de Balneário Camboriú, Camboriú e de outras Comarcas próximas. A parceria entre o Anjos da Vida e o Poder Judiciário da Comarca de Camboriú, já existe há mais de 5 anos  e com muito sucesso.

A grande novidade, é que a partir do dia 10/08/2011, as reuniões do GRUPO TERAPÊUTICO, serão na cidade de Camboriú. Pela primeira vez, a equipe técnica estará se dirigindo e encontrando mais de 25 famílias.

No próximo dia 17/08, iniciará o CURSO DE PREPARAÇÃO DE POSTULANTES À ADOÇÃO também naquela cidade.

Discussões sobre a adoção e suas diversas facetas, serão temperadas pelos nossos profissionais, médico pediatra, assistente social, psicólogas e por nossa advogada. Tudo para atender ainda mais e melhor o que preceitua o ECA., ou seja, os direitos das crianças e do adolescentes.

A Ordem dos Advogados do Brasil, subseção de Camboriú, através da Comissão da Criança e o Adolescente, é uma das grandes parceiras do nosso trabalho. Serão lá, na sede da OAB, o local das reuniões.
                                                             Obrigada Camboriú!!!

Quem Somos Nós

Minha foto
Balneáorio Camboriú, SC., Brazil
O GEAA Anjos da Vida é uma entidade sem fins lucrativos, cuja visão é de apoiar A ADOÇÃO de todas as formas. Procuramos atender aos Pais adotivos, filhos do coração, e famílias extensivas. Nossa maior conquista é ser um dos primeiros grupos de apoio à adoção do Estado, em parceria com o poder judiciário de SC, e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, ministrar o curso de preparação de postulantes à adoção. Membros da Equipe do GEAA Anjos da Vida: Lenita Novaes: Psicóloga e Coordenadora Geral Indiana Menon: Psicóloga Carolina Voltolini: Psicóloga Noemi Loser: Mestre em Pedagogia Archille Mazzi: Advogada Grasiela Teixeira: Auxiliar Administrativo Deolinda: Assistente Social Juarez Furtado: Médico Pediatra Aline Radloff: Nutricionista Venham nos conhecer!!!