Burocracia jurídica impede que a criança abandonada há quase 40 dias na Vila Conde, em Rio Grande da Serra, entre para a fila da adoção.
Para que a criança possa ser adota, as investigações policiais devem ser concluídas e encaminhadas para a Vara da Infância e Juventude. Porém, o juiz Gustavo Romeiro Freitas foi transferido para o interior do Estado. Por enquanto, um magistrado de Ribeirão Pires assume as funções na cidade vizinha, mas não pode julgar o caso.
Enquanto isso, Lucas, como ficou conhecido pela equipe da maternidade do Hospital São Lucas, está abrigado na Casa Abrigo de Rio Grande da Serra. Conforme Conselho Tutelar, o local possui acomodações adequadas para manter o bebê. A polícia de Rio Grande não possui pistas do autor do abandono.
Na noite do dia 14 de maio, um sábado, a auxiliar de enfermagem encontrou a criança na varanda da residência do sogro. Eram 22h30 e o bebê estava dentro de sacos plásticos. Imediatamente, a polícia de Mauá foi acionada (a delegacia de Rio Grande da Serra não funciona aos fins de semana). Lucas ficou duas semanas internado na maternidade em Ribeirão Pires até ser abrigado na cidade onde foi encontrado
Fonte:Diario do Grande ABC
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